Antônio Dias, diretor executivo da rede Royal Palm ponderou sobre o que levou a rede a escolher Indaiatuba
(fotos: Filip Calixto)
Destino que figura na lista de 20 municípios da chamada região Metropolitana de Campinas, Indaiatuba foi escolhida como o primeiro degrau na trajetória de expansão do Grupo Royal Palm Hotels & Resorts. Depois de criar e notabilizar sua marca em solo campineiro, a empresa hoteleira uniu-se a Cariba Empreendimentos para desenvolver um projeto de R$ 90 milhões e que pretende transformar o cenário hoteleiro na cidade vizinha já em outubro, quando entra em operação o Royal Palm Tower Indaiatuba.
"Estamos falando de uma cidade altamente promissora. Que é repleta de indústrias, frequentemente está em listas que exaltam a qualidade de vida vista aqui, onde o governo municipal auxilia com incentivos fiscais e que apresenta carência quando o assunto são quartos hoteleiros", pondera Antônio Dias, diretor executivo do grupo Royal Palm. O empresário apresentou os detalhes do novo empreendimento hoje (2), no terreno onde está sendo erguido o meio de hospedagem, durante um evento que marcou a abertura da agenda para reservas antecipadas.
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Dentro dos argumentos destacados pelo diretor, a falta de leitos na cidade é o que mais impressiona. Segundo dados apresentados na palestra da companhia, atualmente o município oferece 532 apartamentos hoteleiros num local de notável crescimento – lá estão instaladas fábricas de multinacionais como Unilever, Toyota e John Deere. Apenas a unidade Royal Palm acrescentará 190 habitações à oferta disponível.
Nesse cenário, a evidente carência se confunde com a pujança econômica regional. Apenas as imediações são responsáveis por movimentar R$ 91,8 bilhões ao ano, representando 11,45% do PIB paulista e 1,8% do PIB nacional.
"Há alguns anos nos lançamos como operador hoteleiro e este será o primeiro hotel fruto dessa iniciativa", comenta Dias, destacando a importância que o projeto em questão tem para a companhia que representa. O modelo de financiamento ali empregado também está na lista de aspectos ressaltados pelos organizadores do projeto. As duas corporações envolvidas na elaboração entraram com recursos próprios para custear a construção; o restante da verba aplicada será arcada por investidores individuais que podem adquirir frações (apartamentos) com rentabilidade sobre os ganhos do imóvel.
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"O modelo de negócio é inédito no mercado, ou seja, tanto o Royal Palm Plaza Hotels & Resorts como a Cariba são investidoras e continuarão no empreendimento após a inauguração. Isso é uma garantia importante para os investidores. Por isso, estamos muito otimistas com a inauguração oficial", enfatiza Franklin Gindler, fundador da Cariba Empreendimentos.
Ainda em processo de construção, o prédio fica numa das importantes avenidas indaiatubanas, a Avenida Francisco de Paula Leite, imediatamente em frente ao maior shopping da cidade o Polo Shopping Indaiatuba. O centro de compras deve funcionar como âncora para o projeto atraindo mais clientes pela localização, conforme apostam os investidores.
O hotel
O Royal Palm Tower Indaiatuba deverá gerar 120 empregos diretos e promete entregar serviço completo. A unidades habitacionais são divididas da seguinte maneira: 172 apartamentos standard (cada um com 24 m²), 38 quartos luxo, seis suítes executivas, dois apartamentos dedicados a hóspedes long stay e outros dois chamados de studio.
A maior parte dos quartos do novo hotel ficará como na perspectiva acima
(imagem;:divulgação / Royal Palm)
O empreendimento também abrigará o restaurante Simetria, no piso térreo, com capacidade para 160 pessoas. O ambiente será dedicado à culinária contemporânea e quer buscar moradores da cidade. A área dedicada a eventos tem salas moduláveis que poderão transformar-se no maior salão de hotéis de Indaiatuba, com 542 m², pé-direito de 5,20 m e possibilidade de integração com o foyer, além de acesso direto para os convidados.
Serviço
royalpalm.com.br
