sábado, 21/setembro
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Airbnb destaca Brasil e América Latina nos resultados de 2022

Recentemente, o Airbnb divulgou seu balanço do quarto trimestre de 2022 e o resultado do ano como um todo. Além de reforçar a consolidação da retomada e da forte demanda por viagens no último ano, os dados do último trimestre revelam que a América Latina contribuiu com o crescimento das reservas de room nights e experiências. Indo além, a empresa ainda credita o Brasil e o México por este desempenho, destacando a contínua resiliência do setor de turismo nesses países, informa o Bloomberg Línea.

No último trimestre de 2022, as noites e experiências reservadas, que abrangem total de diárias em estadias e assentos para experiências reservadas após cancelamentos, gerou cerca de US$ 13,5 bilhões. O valor bruto das reservas contribuiu para um aumento de 20% em relação ao ano anterior, com destaque para a América Latina, que contou com crescimento de 23% no volume das reservas. No ano inteiro, os números globais desse indicador registraram alta de 35%, para US$ 63,2 bilhões.

Airbnb: expectativas


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Conforme divulgado anteriormente no Hotelier News, Brian Chesky afirmou que o desempenho deste começo de ano é semelhante ao final do ano passado. “A forte demanda nas primeiras semanas do ano indicam que mais coisas boas vêm à frente. A confiança do consumidor para viajar continua muito alta”, explica o CEO do Airbnb.

“Estamos entusiasmados em ver a forte demanda continuando no primeiro trimestre”, alegou o Airbnb em comunicado. “Estamos particularmente encorajados por hóspedes europeus que reservam suas viagens de verão no início deste ano, os ganhos de participação de mercado que estamos vendo na América Latina, bem como a recuperação contínua na Ásia-Pacífico”, complementou a empresa.

Em conferência com investidores e analistas, Dave Stephenson, CFO do Airbnb, foi questionado sobre as expectativas da empresa para 2023. Segundo ele, o resultado do primeiro trimestre deste ano está intrinsecamente ligado ao desempenho das regiões da América Latina e Ásia. “Muito de nossa previsão para o primeiro trimestre vem do crescimento contínuo antecipado do mix urbano, internacional e regional”, pontua Stephenson. “É por isso que estamos prevendo apenas uma leve queda ano após ano”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Nathana Rebouças / Unsplash