Segundo levantamento feito pela Skyscanner, buscador de viagens com mais de 50 milhões de visitantes únicos por mês, mesmo com as oscilações na economia e na política, os brasileiros estão procurando viajar mais para destinos internacionais no início de 2017.
A Espanha foi o país com maior aumento nas buscas, com cerca de 25% no comparativo entre 2016 e 2017. Nesse mesmo período, em segundo lugar, está os Estados Unidos com 24%, seguido por Portugal e França com 20% cada um. A Tailândia surpreendeu, com 15% no aumento das buscas.
"Historicamente, Portugal e Espanha são portas de entrada para outros países da Europa, o que leva a um aumento considerável na procura, principalmente, quando comparado aos anos anteriores que tiveram oscilação maior do câmbio. Já os Estados Unidos, embora tenha tido uma queda no ano passado, continua fazendo parte do sonho de consumo dos brasileiros. Com a moeda em baixa, volta a ser um dos destinos mais buscados", comentou Tahiana Rodrigues, gerente de comunicação do Skyscanner.
O estudo também mapeou, além dos países, as buscas por cidades internacionais. No caso dos Estados Unidos, Orlando teve um aumento de 50% na comparação do trimestre do ano passado com o ano vigente. Entre 2015 e 2016, o destino tinha registrado queda de 26%. Miami registrou queda de 34%, mas na comparação do trimestre de 2016 com 2017, cresceu 40% nas buscas.
Mesmo com o bom momento vivenciado pelo turismo de Cuba, o destino teve uma baixa de 29% na procura, seguido pelo Canadá (-16%), República Dominicana (-14%) e Austrália (-14%).
Os destinos vizinhos dos brasileiros e o próprio Brasil registraram queda no comparativo das buscas por passagens aéreas do primeiro trimestre de 2017 com o ano anterior. O Peru caiu 13% nas buscas, seguido pela Colômbia (12%), Chile (5%) e Argentina (4%). Somente o Uruguai teve crescimento de 4% em comparação com o mesmo período de 2016.
O Brasil teve queda de 11% se comparado com o primeiro trimestre de 2016. As cidades Natal (-20%), Maceió (-19%), Porto Alegre (-16%), Belo Horizonte (-15%), Salvador (-15%) e Florianópolis (-14%) foram as que registraram a maior queda.
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