sábado, 21/setembro
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Campinas: hotelaria encerra 2022 em alta com a volta dos eventos

Mês a mês, a hotelaria da RMC (Região Metropolitana de Campinas) vem elevando seus resultados. Para brindar o fim de 2022 com boas perspectivas, o setor comemora os números do ano passado — altamente beneficiados pelo retorno dos eventos sociais, corporativos e culturais.

A pesquisa mensal realizada pelo CRC&VB (Campinas e Região Convention & Visitors Bureau) revela que a rede hoteleira da região encerrou 2022 com ocupação média de 57,19% — taxa superior aos 50,51% registrados em 2019 — ainda no período pré-pandemia.

O levantamento da entidade é pautado em dados de 31 empreendimentos hoteleiros de diferentes categorias, totalizando mais de 2 mil UHs. Para Douglas Marcondes, diretor de Hotelaria do CRC&VB, a taxa de ocupação anual representa uma média entre todos os hotéis, levando em consideração que muitas propriedades tiveram o indicador acima do resultado regional.


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Em dezembro, a taxa de ocupação foi de 53,44%, e um RevPar de R$ 233,44, números acima de 2021 (46,37%) e também superior a dezembro de 2019 (44,40%).

Na avaliação da entidade, que tem como principal papel fomentar os negócios e o turismo regional, o crescimento da hotelaria no ano passado era esperado em razão da forte demanda represada por quase dois anos. “O resultado de 2022 até superou nossas expectativas”, admite Marcondes.

Projeções para 2023

Após um 2022 de bons indicadores, a expectativa para este ano é a melhor possível. Contudo, Marcondes pondera que 2023 também será um período de cautela para a hotelaria de Campinas e região.

“Neste ano, ao contrário do ano passado, não temos tanta demanda represada por eventos e festas, especialmente nos dois primeiros meses, embora exista uma demanda firme e forte para o ano todo”, afirma o executivo.

“Precisamos ter cautela, para saber como será o desempenho da economia mundial e nacional, que acabam refletindo de alguma forma no setor como um todo, principalmente no caso dos eventos corporativos, já que contamos com muitas multinacionais na região”, explica “Mas sem frear ações de marketing, comerciais e de fomento de eventos culturais e esportivos”, complementa Marcondes.

(*) Crédito da foto: Divulgação/CRC&CVB