A Cloudbeds, a plataforma de gestão hoteleira que potencializa mais reservas e hóspedes mais felizes para empresas de hospedagem ao redor do mundo, anunciou hoje o lançamento do seu primeiro Relatório do Panorama da Hotelaria Independente. A primeira parte do relatório, que será lançado anualmente, oferece uma visão única de uma riqueza de dados do segmento de hospedagens independentes, incluindo dados de tipos de propriedades que são, frequentemente, esquecidos em relatórios da indústria.
“Na última década, temos assistido de camarote a uma das indústrias mais dinâmicas e aceleradas do mundo. Estamos muito animados em utilizar deste privilégio para entregar este relatório,” disse Adam Harris, co-fundador e CEO da Cloudbeds. “Nossa missão é munir proprietários e operadores com clareza, para que eles caminhem pelo cenário de viagens que está em constante mudança.”
Ao aproveitar uma riqueza de dados compilados e anonimizados de todo o mundo, a Cloudbeds identificou tendências que estão moldando o panorama das viagens. Essas tendências incluem: tomada de decisão baseada em valor, mudança para uma recepção virtual, viagens mistas de negócios e lazer encontrando a hotelaria híbrida, novas tecnologias que estão mudando a busca e a inspiração para viagens, além de uma mudança do foco dos hóspedes em instalações para experiências.
O relatório destaca as seguintes análises:
Tarifa Diária Média (ADR) e Ocupação
- Entre as propriedades independentes, as tarifas de hotéis aumentaram ligeiramente de 2019 a 2020 e continuaram a subir em 2021 e 2022. Em 2022, a Diária Média superou a Diária Média de 2019 em 17%.
- Em 2022, as taxas de ocupação globais tiveram um início lento devido a variante Ômicron, mas até o meio do ano, as taxas retornaram para acima de 50 pontos percentuais, ocasionadas pelo “turismo de vinga.
Origem de reservas
- Em 2019, as reservas em OTAs representavam 57% de todas as reservas, enquanto reservas em outras origens representavam os 43% restantes. Durante a pandemia, houve uma mudança significativa para reservas diretas devido à redução da verba de publicidade das OTAs.
- Em 2022, a demanda reprimida por viagens alterou o balanço anterior em favor das OTAs e alcançou os níveis de 2019 novamente.
Janela de reservas
- Em 2019, as janelas de reserva tiveram uma média de 34 dias. Durante a pandemia, aqueles que viajavam, o faziam de última hora, diminuindo a janela média de reservas.
- Em 2022, os efeitos do “turismo de vingança” e a demanda reprimida voltaram a aumentar as janelas de reserva. Na América do Norte, a média da janela de reserva superou os níveis de 2019 em 5 dias. Na Europa, dois dias. Enquanto isso, restrições contínuas de viagem na região da Ásia-Pacífico mantiveram a janela de reserva cinco dias abaixo da média de 2019.
Duração da estadia
- A maioria dos viajantes no conjunto de dados reservou estadias de 1 a 2 diárias nos últimos quatro anos. A segunda duração de estadia mais popular foi de 3 a 4 diárias. Juntas, essas duas durações de estadia representaram 74% de todas as diárias reservadas em 2022.
- Viagens de bleisure (negócios e lazer) duram, tipicamente, de 3 a 6 dias. Esses tipos de viagens estão tendendo para cima na América do Norte e, agora, superam os números de 2019 em 3%, com hotéis, boutiques, pousadas e resorts se beneficiando com a tendência.
Padrões de estadia
- Padrões de check-in e check-out não mudaram significativamente durante a pandemia.
- Ao longo dos quatro anos do estudo, viajantes preferiram fazer check-in na sexta-feira e no sábado, representando 36% de todos os check-ins. . Na América do Norte, os check-ins na sexta-feira tiveram uma popularidade cinco pontos mais alta do que os check-ins no sábado, com 21% das reservas com check-in na sexta-feira. Domingo foi de longe o dias mais popular para a saída em todas as regiões, seguido pela segunda-feira. Juntos, domingos e segundas representaram 36% dos dias de saída no mundo todo.
A Cloudbeds criou este relatório utilizando e analisando dados próprios de uma amostra de mais de 1.400 propriedades em 60 países do mundo inteiro, selecionados para garantir a distribuição estatística significativa em regiões geográficas e a inclusão de vários tipos de propriedade. Os resultados estão divididos em quatro regiões principais: América do Norte, América Latina (incluindo o México), Europa e Ásia-Pacífico (incluindo Austrália e Nova Zelândia). As propriedades nos dados compreendem hotéis, hostels, pousadas, aluguéis de temporada, motéis e acomodações alternativas.
O relatório também inclui resultados de um questionário feito em outubro de 2022 com clientes da Cloudbeds sobre metas e desafios para propriedades independentes. A pesquisa demonstrou que os três principais objetivos das propriedades independentes para 2023 são: aumentar a ocupação (52%), aumentar as reservas diretas (51%) e otimizar a eficiência operacional (34%).
Alguns dos maiores desafios que as propriedades independentes enfrentam incluem: inflação e aumento dos custos (46%), manutenção da propriedade (30%), marketing digital (22%), experiência do hóspede (15%) e ferramentas de gestão de preços e receita (14%). Por fim, os principais cinco investimentos em tecnologia para propriedades independentes estão relacionados a engajamento do hóspede, design de sites e marketing digital, entrada sem chave no celular, pagamentos sem atritos e soluções de gestão de receita e precificação.
Acesse o link para fazer o download do relatório.
(*) Crédito da capa: Divulgação/Cloudbeds