sexta-feira, 15/novembro
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CNC: intenção de consumo das famílias cresce em agosto

De acordo com dados levantados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o indicador ICF (Intenção de Consumo das Famílias) registrou alta de 2,1% em agosto. É o terceiro mês consecutivo com crescimento, atingindo agora 70,2 pontos.

Apesar de ser o melhor número desde abril de 2021, o índice segue abaixo do nível de satisfação (100 pontos), o que ocorre desde 2015. Na visão de José Roberto Tadros, presidente da CNC, a manutenção do resultado positivo acontece em razão do aumento da imunização e a perspectiva de melhora na economia brasileira.

“De modo geral, a população tem se sentido mais segura para consumir, seja no ato de sair de casa para comprar ou de gastar com a confiança de que vai haver salário no fim do mês. Mas é preciso manter todos os cuidados de higiene e prevenção, em especial diante de novas cepas do coronavírus, que nos deixa em maior alerta”, afirma.


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CNC: perspectivas

Novamente, todos os subíndices da pesquisa apresentaram resultados positivos no mês, com destaque para o que mede a Perspectiva de Consumo, que cresceu 5,6% na passagem mensal, atingindo 70,7 pontos — melhor resultado desde maio de 2020.

O item foi o de maior crescimento em agosto e revelou melhora na percepção dos brasileiros em relação a compras no segundo semestre. O Nível de Consumo Atual também melhorou (3,7%), alcançando 55,2 pontos, sendo o maior patamar desde março de 2021.

“O percentual de famílias que consideram seu consumo abaixo do que no ano passado atingiu o menor nível desde fevereiro de 2021. O ICF deste mês mostra que a expectativa das famílias brasileiras é que o ambiente econômico mais positivo, percebido no curto prazo, se prolongue para o longo prazo”, aponta Catarina Carneiro, economista da CNC responsável pela pesquisa.

Empregos

Em relação à Renda Atual, o item cresceu 1,8% em agosto deste ano, continuando a tendência de aumento pelo terceiro mês, enquanto na comparação anual houve crescimento pela primeira vez desde abril de 2020, de 1,2%

Já o Emprego Atual mostrou um crescimento mensal tímido, de 0,4%, o menor do período. O número absoluto atingido por este item na pesquisa (87,3 pontos), no entanto, foi o maior no mês e mostra sua força na base da recuperação do consumo.

(*) Crédito da foto: Fikri Rasyid/Unsplash