Marcada para novembro de 2025, a COP30 (30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) expôs fragilidades na rede hoteleira do Pará. Com oferta reduzida, o governo do estado estuda alugar transatlânticos como meios de hospedagens para os visitantes.
O evento climático, que será realizado em Belém, possui uma série de condicionantes para suas cidades-sede. Entre as exigências, está o estabelecimento de uma oferta hoteleira robusta. Segundo divulgado pela Folha de São Paulo, a COP30 deve levar entre 70 mil a 100 mil pessoas à capital paraense.
Helder Barbalho (MBD), governador do estado, vem avaliando acordos com o governo federal para suprir a carência de infraestrutura na cidade. Há duas semanas, Barbalho se reuniu com Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, para debater investimentos em modernização do aeroporto de Val de Cans, além da criação de um terminal hidroviário para abrigar os transatlânticos.
Candidatura
Na semana passada, a ONU solicitou a candidatura do Brasil para sediar o evento. O anúncio foi oficializado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por Barbalho, que pleiteia o posto de cidade-sede do encontro desde o início de 2023.
O governo paraense já anunciou que vai utilizar a área do antigo aeroporto Brigadeiro Protássio para criar um espaço multifuncional, que servirá como centro de eventos, espaço de museu, teatro, entre outros. O local é apontado como possível ponto de suporte da reunião da COP30.
A Conferência do Clima da ONU discute mudanças climáticas no mundo e trata de alternativas para melhorar as condições do clima, em especial no trabalho para a redução dos gases de efeito estufa.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Agência Pará