sexta-feira, 15/novembro
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GBTA identifica desafios para a descarbonização das viagens corporativas

No Desafio de Aceleração da Sustentabilidade, a GBTA identificou uma série de lacunas para a jornada rumo à descarbonização.

A Fundação GBTA, braço filantrópico da GBTA (Global Business Travel Association), divulgou os resultados do Desafio de Aceleração da Sustentabilidade. A iniciativa de benchmark avalia o estado atual dos programas de viagens corporativas e as medidas adotadas pelas empresas para a descarbonização dessas atividades, que seguem em ritmo acelerado.

Os dados apontam que é necessário avançar significativamente para acelerar a integração de práticas sustentáveis e, assim, reduzir efetivamente as emissões de viagens corporativas, em alinhamento com as metas de carbono zero até 2050, revela o Hotel News Resource.

Em parceria com a Accenture, a GBTA desenvolveu o Benchmark Global de Aceleração da Sustentabilidade, com o objetivo de atribuir uma pontuação de maturidade, variando de 0 a 5, onde 0 representa “nenhuma atividade” e 5 indica “prática de liderança” em ações para mitigar emissões de viagens corporativas.


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A pontuação média global de maturidade em sustentabilidade entre os setores industriais é de 1,3 em 5, referente ao ano base de 2024. Esse resultado demonstra que, embora algumas ações estejam sendo planejadas e implementadas, há uma necessidade imediata de transformar esses compromissos em impactos reais.

O Desafio, financiado pelos parceiros de sustentabilidade da Fundação GBTA, busca motivar organizações de todos os portes e regiões a iniciar, avançar e acelerar a implementação de práticas que reduzam as emissões de viagens corporativas. Realizado entre setembro e outubro, o estudo contou com a participação de 241 empresas, representando um gasto coletivo de mais de US$ 14 bilhões em viagens corporativas.

Outros dados

Os resultados revelaram variações notáveis nas pontuações de sustentabilidade entre diferentes regiões e setores. Programas europeus e globais lideraram com pontuações de 1,7 e 1,6, respectivamente, em comparação com 1,0 na América do Norte e 0,7 na região da Ásia-Pacífico. Setores como Finanças, Consultoria e Tecnologia apresentaram desempenho acima da média, enquanto áreas como Manufatura e Serviços de Transporte e Viagem ficaram significativamente atrás.

O estudo também identificou áreas nas quais as organizações estão avançadas em sustentabilidade, incluindo a avaliação da necessidade das viagens, o monitoramento das emissões, a busca por validação externa para metas de redução e a inclusão de recursos sustntáveis nas plataformas de reserva corporativa.

Contudo, o levantamento ressaltou pontos para uma ação climática mais acelerada, como o aumento do engajamento dos colaboradores na sustentabilidade de viagens, a harmonização de sinais de demanda, a expansão do mercado de certificados de Combustível de Aviação Sustentável e o estabelecimento de orçamentos e taxas de carbono.

Por meio do Desafio de Aceleração da Sustentabilidade da GBTA, busca-se fornecer insights acionáveis para que empresas possam avaliar a maturidade sustentável de seus programas de viagens corporativas e promover ações concretas em áreas menos desenvolvidas.

(*) Crédito da foto: Pixabay