Em setembro, a Hilton Hotels celebrou a marca de 8 mil hotéis ao redor do globo. O número simbólico vem de encontro com o aumento de portfólio da gigante norte-americana no terceiro trimestre, que contou com a adição de 36,6 mil novos quartos ao seu sistema mundial – o que contribuiu para o crescimento líquido recorde de unidades de 7,8%.
No período, a Hilton ainda aprovou o desenvolvimento de 27,5 mil UHs, elevando seu pipeline para 492,4 mil quartos até o dia 30 de setembro, o que representa um crescimento de 8% frente ao terceiro trimestre de 2023.
Esse avanço expressivo é reflexo de aquisições, como a NoMad, Graduate Hotels, , Small Luxury Hotels of The World e Autocamp, que ajudaram a ampliar a presença global da rede hoteleira.
Dados financeiros
No período, a Hilton registrou lucro líquido de US$ 344 milhões, abaixo dos US$ 379 milhões do terceiro trimestre do ano anterior. Segundo informado pelo Skift, o crescimento mais lento de receita foi impulsionado por tendências macroeconômicas, impactos climáticos e mudanças desfavoráveis no calendário, de acordo com executivos da rede.
O EBITDA ajustado foi de US$ 904 milhões no terceiro trimestre, enquanto o RevPar comparável em todo o sistema aumentou 1,4%, em uma base neutra de moeda, em comparação com o mesmo período em 2023.
A Hilton ajustou sua previsão de receita anual para baixo, citando uma desaceleração na demanda de viagens nos EUA e pressões econômicas mais amplas. A rede de hotéis agora prevê que sua receita por quarto disponível cresça entre 2% e 2,5%, uma ligeira redução em relação às projeções anteriores.
Já o lucro líquido do ano inteiro está projetado para ficar entre US$ 1.405 milhões e US$ 1.429 milhões; com expectativas de EBITDA entre US$ 3.375 milhões e US$ 3.405 milhões.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Hilton Hotels