Por ter sediado o Super Bowl, Minneapolis teve o melhor desempenho do mercado dos EUA
A hotelaria americana apresentou resultados positivos nas três principais métricas de desempenho na primeira semana de fevereiro (de 28 de janeiro a 03 de fevereiro). Enquanto a ocupação média subiu 1,4% frente igual período de 2017 (para 56,4%), a diária média cresceu 2,2% (para US$ 122,35). Já o Revenue per available room (RevPAR) teve desempenho ainda melhor: aumentou 3,6%, para US$ 69,05 na mesma base de comparação. Os dados são da empresa de pesquisa STR.
Na análise regional, Minneapolis e St. Paul foram os grandes destaques. Por conta do Super Bowl LII, principal evento esportivo dos EUA e que costuma elevar bastante a demanda hoteleira, a região registrou as altas mais elevadas nas três métricas avaliadas. A ocupação subiu 38,3% (para 72,5%), a diária média avançou 129,1% (para US$ 241,98) e o RevPar se expandiu 216,9% (para US$ 175,51).
Sobe e desce dos resultados
Seattle foi a única outra cidade a apresentar dois dígitos de crescimento na diária média, que subiu 15,7% (para US$ 152,30). O bom desempenho resultou num salto de 20,1% no RevPAR, para US$ 104,17. Dois mercados empataram com o segundo melhor desempenho na ocupação: Filadélfia (+8,8%, para a 57,4%) e Chicago (+8,8%, para 49,9%).
Na contramão, Houston colheu os piores resultados do mercado americano. Como sediou o Super Bowl de 2017, a cidade teve queda pronunciada no RevPAR (-45,1%, para US$ 73,24), muito por conta do tombo de 42,7% (para US$ 109,76) na diária média. Já a ocupação regrediu 4,1%, para 66,7%.
Nashville experimentou a maior queda de ocupação no mercado americano (-4,9%, para 61,9%). Já San Diego teve o segundo pior desempenho nas três métricas avaliadas: ocupação (-4,7%, para 70,6%), diária média (-4,8%, para US$ 145,75) e RevPAR (-9,3%, para US$ 102,85).
(*) Crédito da capa: Geralt/Pixabay
(**) Crédito da foto: Hannah Foslien/Getty Images