Após um primeiro semestre positivo, o IHG (InterContinental Hotel Group) seguiu acelerando o crescimento nos três meses seguintes. O RevPar global superou a patamar de 2019, puxado principalmente pelo aumento da diária média. Diante da pressão inflacionária nos dois principais mercados da operadora hoteleira (EUA e Europa), a alta nas tarifas era um ajuste mais do que necessário. Já o pipeline mundial também subiu, mas abaixo dos percentuais vistos em outros indicadores, reiterando que prudência tem pautado investidores e desenvolvedores imobiliários.
“A forte atividade turística no terceiro trimestre teve contribuição decisiva para que o RevPAR de todo o grupo superasse os níveis pré-pandemia”, disse Keith Barr, CEO do IHG Hotels & Resorts, em comunicado divulgado para a imprensa. “O segmento de lazer registrou crescimento de 12% no RevPar frente a 2019, enquanto o retorno contínuo das viagens de negócios e dos grupo vem crescendo a cada trimestre ao longo do ano”, completou.
Globalmente, o RevPar do grupo subiu 28% no terceiro trimestre em relação a igual período do ano passado, avançando 2,7% frente a 2019. Destaque para a região das Américas, com alta de 6,8% frente ao período pré-pandemia. Em uma decisão acertada diante da pressão inflacionária, o IHG deu prioridade ao aumento das tarifas para guiar o crescimento do faturamento. Mundialmente, a diária média teve elevação de 13% e de 11% na comparação com 2021 e 2019, respectivamente. Enquanto isso, a ocupação expandiu 8% frente a 2021, mas cedeu 6% quando comparado a 2019.
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“Em um cenário de pressão inflacionária na maioria das economias do mundo, a força das nossas marcas é clara, como mostra o crescimento da diária média de 11% frente a 2019. Além disso, as tarifas de lazer subiram 15% no trimestre na mesma base de comparação, enquanto os preços do segmento corporativo aumentaram 7%. Já as diárias de grupos e eventos voltou aos padrões pré-pandemia”, afirma Barr, deixando clara a prioridade do IHG nos últimos meses.
“Os níveis de emprego globalmente permanecem altos, o que sustenta os níveis de ocupação que estão 8% acima do ano passado e, agora, apenas 6% abaixo de 2019. Portanto, a demanda permaneceu robusta e ainda há mais para retornar em vários segmentos e países”, continuou.
Pipeline
Ao longo do terceiro trimestre, a operadora britânica abriu 51 hotéis (8 mil quartos) pelo mundo, volume similar ao registrado nos três meses anteriores e acima do primeiro trimestre. No período, o inventário global do IHG cresceu 4,3% na comparação anual, abrangendo 6.061 unidades (888 mil apartamentos). Destas, 67% estão no segmento midscale, enquanto 33% são de categoria upscale e luxo.
Por fim, segundo a empresa, foram assinados contratos para abertura de 89 hotéis no terceiro trimestre (13,2 mil UHs), elevando para 278 mil apartamentos o pipeline global do IHG (+2,9% frente a 2021).
“A indústria está experimentando níveis mais baixos de atividade na abertura de hotéis, muito em função do impacto das restrições na China. Apesar disso, neste último trimestre, abrimos 51 hotéis e adicionamos mais 89 ao pipeline. No acumulado do ano, nossas marcas mais novas cresceram para 12% dos contratos, enquanto as conversões aumentaram para mais de 30% das aberturas”, finaliza Barr.
(*) Crédito da foto: Divulgação/IHG Hotels & Resorts
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