(foto: arquivo HN)
Um dos países desenvolvidos no que diz respeito ao mercado hoteleiro disponível, os Estados Unidos começam a projetar as tendências de mercado para os próximo meses e temporadas. Em artigo publicado pelo portal Hotel News Now, especialistas constatam que, no final deste ano, a atividade não anotará crescimento em receitas e para 2017 a previsão é manutenção da ocupação hoteleira mas crescimento em resultados.
Tendo essas projeções em mãos, a preocupação dos analistas de mercado é sobre o comportamento dos hoteleiros. O receio é que, baseados no baixo crescimento de faturamento dos últimos meses, eles imaginem um cenário de recessão que não existe e deixem de confiar em bons desempenhos nos próximos meses.
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"Não acho que estamos passando por um período de recessão ou que justifique pânico total", pondera Paul Breslin, diretor executivo da Horwath HTL – empresa especializada em consultoria para hospitalidade. "Entendo que é tudo parte de um ciclo de mercado".
No mesmo artigo, Bobby Bowers, vice-presidente sênior de Operações da STR (Smith Travel Research), sinaliza com sua interpretação dizendo que a indústria tem que entender que está num período prolongado de crescimento lento. Segundo ele, é uma evolução constante mas sem grandes picos. Para o executivo, a ausência de oscilações desde a recessão de 2009 confirma sua tese.
"Em 2009 tivemos uma queda de 17% no RevPar. O que foi muito significativo", rememora Bowers. "Realmente não verificamos nenhum grande crescimento desde então. Temos em média de 2% a 4% de crescimento anualmente. Mas, ao menos, não temos queda".
2017
Para o ano que vem a STR projeta uma ocupação crescente de quase 2%, num número idêntico ao do aumento da demanda. O RevPar é fonte de outra boa expectativa. As estimativas dão conta de crescimento de 3,8% nesse quesito.
Executivos da STR demonstram confiança nessas projeções, a menos que algum fato inesperado na economia norte-americana afete o setor. Caso contrário, o crescimento segue existindo, embora em ritmo lento.
Em suma, a maioria das instituições de pesquisa apontam no mesmo sentido de subida. O que muda é a variação do ganho. Mas ninguém aponta índices acima de 5% para 2017.
Serviço
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