Viagens, hospedagens, restaurantes e passagens aéreas estão entre as prioridades de gastos dos moradores da RMC (Região Metropolitana de Campinas) para 2023. Este ano, as despesas com turismo devem somar R$ 2,1 bilhões, ante R$ 1,9 bilhão desembolsados em 2022 — alta de 9,8%. Os dados são do estudo sobre Intenção de Consumo da IPC Maps.
De acordo com o levantamento, o maior volume de gastos com viagens deve se concentrar nas despesas das famílias de classe B, totalizando cerca de R$ 1 bilhão até o fim de 2023. Os turistas da classe C estão na segunda posição, com previsão de R$ 496,5 milhões desembolsados. Já a classe A injetará R$ 428m2 milhões no setor, enquanto as classes D e E, R$ 31,5 milhões.
O turismo regional, tanto de lazer quanto de negócios, vem impactando o setor hoteleiro. Segundo o IPC Maps, a região de Campinas conta com 613 empresas enquadradas como Alojamento, 2,5% maior que o número de 2022.
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Setor hoteleiro
Em entrevista ao Diário Campineiro, Vanderlei Costa, presidente do CRC&VB (Campinas e Região Convention & Visitors Bureau), afirma que o setor de hospedagens vem crescendo desde janeiro de 2022, impulsionado pelo retorno dos eventos e shows, o que levou os hotéis a estarem com mais de 60% de sua capacidade de ocupação, apesar do recuo nos indicadores em junho, com ocupação de 56,44% no período e diária média de R$ 321,33
Costa salienta que o turismo e os eventos ainda representam 20% do movimento regional, o que poderia ser ampliado com atrações de show e maior divulgação das atrações turísticas na região. “Embora uma parcela significativa dos moradores desconheça, nossa região tem diversas atrações e pontos turísticos que podem ser melhor aproveitados e desfrutados nos finais de semana, o que elevaria ainda mais os gastos”, comenta.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Prefeitura de Campinas
