Os consunmidores consideram as viagens sua maior prioridade quando se trata de gastos. De acordo com estudo realizado pela Amadeus com 4,5 mil consumidores da França, Alemanha, Reino Unido, EUA e Cingapura, as viagens internacionais estão no topo da lista de gastos dos consumidores, com 42% dos entrevistados classificando-as como sua principal meta para o próximo ano, revela o Phocuswire.
Essa é uma tendência que deve se refletir entre os viajantes brasileiros, devido à flexibilização das restrições e reabertura de fronteiras. Em março deste ano, por exemplo, os consumidores brasileiros gastaram US$ 1,1 bilhão com viagens internacionais, segundo levantamento do Banco Central. O valor supera, com folga, os US$ 312 milhões do mesmo período do ano passado.
Apesar da incerteza econômica, os consumidores, em média, estimam que gastarão US$ 2,6 mil em viagens internacionais nos próximos 12 meses. O valor se aproxima com a média de 2019, que foi de US$ 2,7 mil. Além disso, muitos viajantes também dizem que planejam dividir os gastos em parcelas e usufruir de programas de fidelidade, que têm sido a grande aposta de muitas empresas.
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O levantamento aponta ainda que os consumidores estão recorrendo a fintechs para reduzir despesas de pagamento internacional e adicionar um elemento de flexibilidade ao financiamento das viagens.
Outros dados
A pesquisa da Amadeus mostra ainda que três quartos dos entrevistados (75%) dizem que são mais propensos a escolher opções de pagamento parcelado, como as iniciativas buy now, pay later, para financiar viagens para o próximo ano. O levantamento mostra que 44% são mais propensos a usar cartão de crédito e 26% devem recorrer a empréstimos consignados.
O relatório aponta também que 48% dos consumidores estão dispostos a experimentar cartões de débito pré-pagos que possuem várias moedas e 49% dizem que agora estão interessados em cartões de marca compartilhada que geram pontos de fidelidade.
“A demanda por opções de pagamento flexíveis, como comprar agora e pagar depois em viagens, é extraordinariamente alta. O setor está ansioso para atender a atendê-la, mas deve fazê-lo com responsabilidade, com gerenciamento de risco completo”, diz David Doctor, vice-presidente executivo de Pagamentos da Amadeus.
(*) Crédito da foto: Pamjpat/Pixabay
