O turismo carioca, e a hotelaria local, aguardam com ansiedade a chegada de novembro, quando a cidade sediará reuniões da cúpula do G20, além de outros eventos. Levantamento do Visit Rio, por exemplo, estima que esses 41 encontros programados para o mês que vem, dos quais 13 são diretamente relacionados ao fórum internacional que reúne as principais países do mundo, deve injetar R$ 432,5 milhões na economia da capital fluminense.
Só os eventos relacionados ao G20, como o Giga Workshop Mural do Clima, a Cúpula Urban 20, a Cúpula Oceans 20 e os encontros do Think Tanks T20, têm impacto estimado estimado pelo Visit Rio de R$ 32,6 milhões, além de gerar uma arrecadação de R$ 1,6 milhão em ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza).
Presidente-executivo do Visit Rio, Carlos Werneck acredita que esses bons números refletem a posição consolidada do Rio de Janeiro como destinos para eventos no Brasil. “Esses resultados mostram o impacto positivo do setor de eventos na economia local, fortalecendo a cidade como um polo de negócios e entretenimento. A expectativa é que o G20 impulsione ainda mais essa visibilidade e contribua para um futuro ainda mais promissor”, avalia.
De 14 a 16 de novembro de 2024, o Brasil sediará a primeira Cúpula Social da história dos países que compõem o G20. Já a Cúpula de Líderes está agendada para os dias 18 e 19.
Hotelaria
Se o setor de eventos está otimista com o mês de novembro e os encontros relacionados ao G20, a hotelaria não é diferente. Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO, revela que a média de ocupação da cidade deve ficar em torno de 80% no período do encontro entre os chefes de estado, com destaque para a Zona Sul, onde o indicador deve bater em 95%.
“Estamos hoje com média de 72% de ocupação, somando Centro, Zona Sul e Barra. Já a Zona Sul, neste momento, está com 86%. Em novembro, no entanto, a cidade deve subir de 72% para 80% e a Zona Sul deve chegar a 95%”, comenta.
Segundo Lopes, a reunião do G20 já vem impactando a hotelaria ao longo de todo o ano de 2024, por conta das reuniões temáticas e preparatórias para o evento. Ele acrescenta que o setor deve abrir vagas temporárias para atender à demanda prevista.
“Deverão ser aproximadamente 600 postos de trabalho, em especial para atendimento nos bares, restaurantes e piscinas”, finaliza o presidente do HotéisRIO.
(*) Crédito da foto: Alexandre Macieira/Riotur