No terceiro trimestre de 2024, o RevPar global da Marriott International aumentou 3%, com alta de 2,1% nos EUA e Canadá e 5,4% nos mercados internacionais, em comparação ao mesmo período de 2023. Apesar do avanço no indicador, é importante apontar que, na comparação com os três meses anteriores, houve desaceleração, já que no segundo trimestre o incremento foi de 4,9%.
O lucro líquido declarado foi de US$ 584 milhões, inferior aos US$ 752 milhões registrados no mesmo trimestre de 2023, enquanto o lucro líquido ajustado foi de US$ 638 milhões, próximo aos US$ 634 milhões do ano anterior. O Ebitda Ajustado, por sua vez, totalizou US$ 1,2 bilhão, frente ao US$ 1,1 bilhão do terceiro trimestre de 2023.
Além disso, o relatório aponta que, no terceiro trimestre deste ano, a Marriott acrescentou aproximadamente 16 mil quartos e, ao final do período, seu pipeline de desenvolvimento mundial atingiu cerca de 3,8 mil propriedades e 585 mil UHs. No terceiro trimestre, a gigante hoteleira recomprou 4,5 milhões de ações ordinárias, investindo US$ 1 bilhão. Até 31 de outubro, a empresa devolveu US$ 3,9 bilhões aos acionistas por meio de dividendos e recompra de ações.
Anthony Capuano, presidente e CEO da Marriott, destaca o crescimento de 3% no RevPar global, impulsionado pelo forte desempenho na Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio e África. No segmento de grupos, o indicador aumentou 10% no trimestre, e a expectativa é de um crescimento de 8% para o ano. O executivo ressalta, ainda, a força contínua do segmento corporativo e a estabilidade no setor de lazer.
“Nosso portfólio robusto e os benefícios que oferecemos a franqueados mantêm a demanda por nossas marcas em alta. Assinamos mais de 95 mil quartos orgânicos até o momento, com destaque para os mercados fora dos EUA e Canadá, onde conversões de múltiplas unidades continuam avançando”, afirma Capuano
Resultados financeiros
As taxas de gestão e franquia base totalizaram US$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre, aumento de 7% devido ao crescimento no RevPar, no número de unidades e nas receitas de cartões de crédito co-branded. As taxas de incentivo chegaram a US$ 159 milhões, avanço de 11%, com destaque para os hotéis administrados em mercados internacionais, responsáveis por cerca de 70% das taxas no período.
As despesas gerais e administrativas somaram US$ 276 milhões, aumento em relação aos US$ 239 milhões do mesmo período de 2023. A dívida total da Marriott foi de US$ 13,6 bilhões, enquanto o caixa e equivalentes somaram US$ 400 milhões ao final do trimestre.
O pipeline global da Marriott alcançou 9,1 mil propriedades, com cerca de 1,6 milhão de quartos ao final do trimestre, incluindo 3,8 mil propriedades em desenvolvimento. A empresa espera encerrar 2024 com crescimento de 6,5% em novos quartos, apoiada por uma iniciativa abrangente para reduzir despesas gerais e administrativas entre US$ 80 milhões e US$ 90 milhões anuais a partir de 2025.
“Nosso modelo de negócios leve em ativos e a sólida performance financeira nos permitiram devolver US$ 3,7 bilhões aos acionistas até setembro, e a previsão é de que esse valor chegue a US$ 4,4 bilhões até o final de 2024”, conclui Capuano.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Marriott International