quinta-feira, 14/novembro
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SAP Concur: 77% das viajantes corporativas já sofreram algum tipo de assédio

sap concur58% dos entrevistados avaliaram a segurança como principal fator para viagens corporativas

A SAP Concur, empresa de soluções integradas em viagens, realizou um estudo que aponta que mais de três entre quatro mulheres (77%) já foram vítimas de assédio ou maus-tratos durante viagens corporativas. Mais de uma em duas em algum momento mudaram de planos por não se sentirem seguras. Os resultados da pesquisa indicam preocupações durante as viagens e a frustração de funcionários de empresas que colocam os interesses da companhia acima do bem-estar do colaborador.

Mais de 7,8 mil viajantes a negócios de 19 mercados globais incluem funcionários que se sentem frequentemente inseguros. Cerca de 58% dos entrevistados afirmam que mudaram seus roteiros como medida de segurança, enquanto 52% avaliaram a segurança nas viagens como o principal treinamento que suas empresas poderiam oferecer. 


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Os Millennials são os mais sensíveis ao assunto: no último ano, 42% dos viajantes desta geração reduziram as viagens para um local por motivos como instabilidade política ou riscos à saúde, frente a 36% da geração X (nascidos nos anos 60 e 70) e 21% dos baby boomers (nascidos no pós-guerra). Cerca de 40% dos jovens da geração Y selecionaram os voos de acordo com o tipo de aeronave, comparado com 33% da geração X e 23% dos baby boomers. Quase um terço dos viajantes corporativos (31%) acreditam que a segurança é um dos principais fatores quando viajam a negócios, mas 54% acreditam que esta não está entre as prioridades das empresas.

SAP Concur: mulheres e LGBTQ

Como foi dito, 77% das viajantes já foram assediadas de alguma forma, enquanto 42% foram questionadas se estavam viajando acompanhadas pelo marido; 38% são ignoradas pelos funcionários em serviço e outras 31% recebem assobios no ambiente de trabalho.Quase metade das viajantes mulheres passam por algum tipo de discriminação – 46% das mulheres da geração Z (nascidas a partir dos anos 90) reportaram se estavam viajando com o marido, contra 31% de baby boomers. Ao mesmo tempo, 41% das mulheres da geração do milênio foram ignoradas pelos funcionários em serviço frente a 23% das baby boomers. 

A esmagadora maioria dos viajantes LGBTQ (95%) afirmam esconder sua sexualidade durante uma viagem de negócios. Entre as razões mais comuns, está a segurança (57%). Já 85% mudaram seus planos de viagem por não se sentirem seguros frente a 53% de colegas heterossexuais. 

Entre os entrevistados, 67% acreditam que suas empresas ficam para trás em relação à adoção de tecnologias para facilitar viagens. Cerca de 94% dos funcionários afirmam estar dispostos a fornecerem dados para melhorar suas experiências em viagens de negócios, já 37%  se sentem mais estressados antes de uma viagem quando planejam, reservam e organizam a viagem. Por outro lado, quando um viajante volta para casa, 24% dos viajantes a negócios dizem que preferiam tratar de uma cárie no dentista a preencherem um relatório de despesas.

(*) Crédito da foto:FreshConnection /Unsplash