Paris é a principal porta de entrada para o país europeu
(foto: divulgação / Lucia Paes de Barros Assessoria de Comunicação)
Destino turístico com presença cativa entre os principais do mundo, a França deve sentir em sua economia os impactos de mais um atentado. Na última semana, o francês de origem tunisiana Mohamed Bouhlel avançou com um caminhão contra uma multidão matando 84 pessoas em Nice, na Riviera Francesa. O incidente infortuno repete, com contornos diferentes, fatos que aconteceram por aquele país durante o ano passado e já afeta a frequência de turistas. De acordo com dados levantados pela agência europeia AFP, a principal porta de entrada francesa, Paris, já anota queda de 11% na chegada de voos regulares, desde janeiro.
O número se faz significante pois o turismo é uma das principais fontes econômicas da França, representando 7% do PIB (Produto Interno Bruto) e sendo gerador de milhões de postos de trabalho diretos e indiretos.
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Antes do ataque em Nice, nos seis primeiros meses da temporada, o setor já notava recuperação. A Eurocopa, por exemplo, fez as reservas de hotéis aumentarem de última hora. Contudo, o ataque em Nice deve voltar a complicar uma das principais fontes de renda da nação.
Também à agência AFP, representantes de empresas atuantes no turismo, fazem previsões pessimistas sobre o interesse turístico suscitado por destinos franceses nos próximos meses.
