sábado, 21/setembro
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Três perguntas para: Edinalva de Jesus Silva

Edinalva de Jesus Silva é uma paulistana de sorriso largo. Com pais vindos de Minas Gerais e da Bahia, a gerente de Bar e Restaurante do Hotel Unique, foi “picada” cedo pelo bichinho da hotelaria. Para desacelerar a rotina corrida, na maioria das vezes procura lugares calmos, como praias, parques e áreas arborizadas.

Como tem linhagem nordestina pelo lado paterno, a profissional confessa que fica curiosa para desfrutar desse circuito puramente regional. Edinalva aprecia a fartura, a riqueza e o colorido dessa região e sua última viagem ao Nordeste foi para Patacho (AL). Ela também tem alguns refúgios em São Paulo, como um bom passeio no bairro da Liberdade ou desfrutar de uma boa apresentação da Orquestra Sinfônica na Sala São Paulo.

Eclética, sua playlist tem de tudo. Sempre opta por ritmos diversos e ouve de Alcione a Banda Calypso, passando por Jorge Aragão, Lauryn Hill e Daddy Yankee. Como indicação de leitura, deixa o livro O Paladar não Retrocede, de Carlos Ferreirinha, uma publicação que visa atender às diferentes demandas e possibilidades do luxo.


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Edinalva tem formação em Turismo com Especialização em Hotelaria pela Universidade Anhembi Morumbi, e pós-graduada em Gestão de Pessoas pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Começou a trabalhar cedo, aos 14 anos, na área de construção civil, na qual atuou por sete anos como vendedora de materiais pesados para construtoras. Iniciou sua carreira no Unique em 2002, ano de inauguração do hotel, ou seja, iniciou a carreira no setor enquanto ainda estava na universidade. Desde então, segue na área e atualmente completou 22 anos de hospitalidade, com algumas pausas para morar fora e estudar.

Durante sua carreira, buscou especialização em países como Austrália e Inglaterra. No Três perguntas para de hoje (13), ela fala ao Hotelier News sobre experiência e estratégia. Confira!

Três perguntas para: Edinalva de Jesus Silva

Hotelier News: O Skye já se consolidou como um ponto de encontro na capital paulista de forma independente do hotel. Quais estratégias foram adotadas para firmar a marca no mercado?

Edinalva de Jesus Silva: Na realidade, é um privilégio e um presente termos um espaço eclético como o Skye dentro de um hotel icônico como o Unique, em uma localização que dispensa explicações. Quanto às estratégias, elas são inúmeras e se mesclam às nossas certezas de como decidimos abraçar nosso público, então optamos por ter um atendimento vivo, alegre e personalizado, cardápio com boa estrutura e padrão, e que segue agradando aos diferentes paladares. Nosso menu é assinado pelo renomado chef Emmanuel Bassoleil.

Além disso, música de qualidade, ambiente agradável e a discrição já reconhecida que ofertamos aos clientes são alguns de nossos diferenciais. Despretensiosamente, podemos evidenciar que trabalhamos muito para nos tornarmos desejados no mercado e, após este reconhecimento, rompemos barreiras locais e o mundo decidiu nos buscar. Somos procurados por brasileiros, estrangeiros, por público dos diferentes continentes e conquistamos este bom nome. Isso tudo com trabalho insistente de chegar ao excelente sempre, com objetivo de alcançar o que, por vezes, parece inalcançável.

HN: Qual a relevância do restaurante para o faturamento do Unique? E qual o percentual de demanda interna e externa?

EDJS: Skye é um pilar expressivo ao hotel. Temos a responsabilidade de entregar um terço da receita total do Unique, então trabalhamos linha a linha para chegar aos números propostos. Falando de uma realidade pós pandemia, tivemos uma movimentação interna bem considerável, passamos a receber maior fluxo de pessoas do interior e também da capital.

Hoje, a demanda interna representa 60% do público e a externa, em torno 40%, realidade observada após período restritivo da Covid. Depois de todas as flexibilizações acontecerem, clientes se sentindo mais confiantes para voltar a circular, normalização de algumas rotinas, setor coorporativo se restabelecendo, toda movimentação de clientes vem acontecendo de forma cadenciada.

HN: O restaurante também é muito requisitado para a realização de eventos. Como o Skye absorve essa demanda? E qual a relevância do setor para o faturamento do espaço?

EDJS: Realmente temos excelente procura para eventos no Skye. Absorvemos esta demanda de maneira muito equilibrada por sermos o único restaurante do hotel, mas dispomos de diferentes formatos para realização dos eventos, por isso conseguimos reter bem a procura existente. Também contamos com um espaço privativo no Skye, com área 100 metros quadrados (m²), onde costumamos realizar café da manhã, almoço, jantar, happy hour e outras demandas. Esta área comporta adequadamente formatos coorporativos e sociais.

Sobre a relevância e faturamento, trabalhamos com carinho esta fatia do negócio porque estamos falando de 30 a 40% da receita. Há força neste percentual, representatividade expressiva quando avaliamos nossos trimestres e semestres.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Hotel Unique