Mônica Aguiar é uma carioca apaixonada pela sua cidade e ama aproveitar as belezas do Rio sempre que tem tempo. Além disso, gosta de estar com a família, se reunir com amigos, ouvir música, passear pela orla e ler um bom livro. Atualmente está lendo Inteligência Positiva, de Shirzad Chamine.
A gerente do Copa Sul Hotel é formada em Turismo pela Universidade Veiga de Almeida e possui diversos cursos de especialização em Gestão Hoteleira. Iniciou a carreira no Rio Othon Palace como estagiária e lá atuou por oito anos até chegar ao cargo de gerente de Vendas nacional. Em seguida, assumiu a gerência do Copa Sul, buscando desenvolver um novo projeto para a unidade ano após ano.
Hoje (25), o Hotelier News recebe a profissional em um bate-papo sobre as perspectivas para o empreendimento carioca. Confira!
Três perguntas para: Mônica Aguiar
Hotelier News: O Rio de Janeiro, especialmente o bairro de Copacabana, recebe bastante turistas estrangeiros. Atualmente, como está essa demanda no Copa Sul? Já se aproxima do período pré-pandemia ou a demanda doméstica ainda está prevalecendo?
Mônica Aguiar: Copacabana sem dúvida é um dos bairros no Rio de Janeiro que mais recebe turistas estrangeiros todos os anos. Mas nestes quase dois anos de pandemia, o cenário mudou totalmente. No Copa Sul, atualmente percebemos um retorno do turismo internacional, mas ainda muito aquém da performance que tínhamos pré pandemia.
Nós sempre atuamos com muita força e presença no mercado receptivo, que representava a maior fatia da nossa receita. Hoje o mercado nacional é o que prevalece. Os brasileiros estão preferindo optar pelo turismo doméstico em função do alto custo para uma viagem internacional. Mas, acreditamos que, com o avanço da vacinação e a volta da regularidade dos voos, o público internacional continue neste movimento de retomada de forma gradativa.
Estamos otimistas que no segundo semestre já teremos um percentual maior de estrangeiros nos visitando e a perspectiva é de que alcancemos patamares anteriores à pandemia a partir do Réveillon deste ano e alta temporada de 2023.
HN: Em termos de ampliações na estrutura do hotel e inovação dos serviços, o que foi feito para garantir que a alta da demanda seja atendida no pós-pandemia?
MA: Pensando na alta da demanda pós-pandemia, a diretoria do hotel está viabilizando a troca do sistema de refrigeração, a mudança no modus operandi do aquecimento de água e modernização do sistema de telefonia. Estamos também finalizando a reforma de uma de nossas UHs, que ficará totalmente adaptada para pessoas com necessidades especiais.
Paralelo a isso, continuaremos investindo em nosso maior capital, que são os nossos colaboradores, que nos ajudaram muito a enfrentar esse momento difícil da pandemia. Reforçamos nossa política safe stay, seguindo todos os protocolos de segurança recomendados pela OMS. Nosso intuito é. dentro da nossa grade de treinamento, oferecer à equipe ferramentas e conhecimentos para surpreender positivamente nosso cliente com um atendimento de qualidade, proporcionando à sua estada uma experiência memorável.
HN: Para este ano, quais as principais perspectivas e metas do hotel?
MA: Nosso desafio este ano está sendo, ainda em um cenário com muitas incertezas, alcançar a garantia da boa rentabilidade. Para isso, precisamos ter muita resiliência e determinação para buscarmos aumento de demanda durante a semana e não somente aos finais de semana, para que nossa ocupação seja mais linear e traga elevação da diária média, que nos proporcionará a recuperação do nosso RevPar.
Acreditamos que este aumento de demanda durante a semana se dará de forma gradativa a partir do avanço do número de vacinados. Assim, poderemos voltar a ter mais eventos no calendário da cidade e, mesmo de forma tímida, o retorno dos mercados corporativo e internacional, que nos ajudará no alcance das metas.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Copa Sul Hotel