sexta-feira, 15/novembro
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Três perguntas para: Raphael Martini

Antes da hotelaria entrar na vida de Raphael Martini, o gerente geral do Novotel Morumbi já nutria outra paixão. O executivo é também músico e ainda nutre seu amor por melodias como DJ e instrumentista. Estudioso do mercado financeiro e viajante de carteirinha, o profissional é casado e pai de dois filhos.

Apesar de ser paulistano, Martini teve a oportunidade de viver em outras cidades brasileiras, como Salvador, onde passou grande parte de sua vida. Há 17 anos atuando no setor hoteleiro, o gerente é formado em Hotelaria e Turismo e possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Em sua trajetória profissional, atuou em outras unidades de bandeiras da Accor como ibis, Mercure e Grand Mercure, além de ter passagens pela Blue Tree Hotels e Caesar. Sua carreira é marcada por trabalhos em diferentes posições como gerente de área Norte e Centro-Oeste, A&B (Alimentos & Bebidas) e Desenvolvimento. “Comandei duas implantações, duas conversões e também atuei em hotéis nas cidades-sede durante da Copa do Mundo e Olimpíadas”, conta.


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Três perguntas para: Raphael Martini

Hotelier News: São Paulo apresentou quedas bruscas em seus indicadores em 2020. Como foi o período para o Novotel Morumbi?

Raphael Martini: Em 2020 pausamos a operação do hotel por três meses. Reabrimos em julho, estabelecemos todos os protocolos necessários para garantir a segurança da equipe e dos clientes em relação à pandemia. Readequamos todos os custos à nova realidade das receitas. Participamos ativamente em diversos novos canais de venda e apostamos forte nos diferenciais da nossa área de lazer e restaurante, dos estúdios de transmissão e gravação com a R1 Audiovisual, do novo espaço de coworking WOJO e Room Office, do programa de fidelidade Accor Live Limitless e principalmente do nosso atendimento como fontes de receita e recorrência de venda direta.

HN: Algumas empresas já sinalizam o fim do home office, o que pode vir a ser positivo para as demandas corporativas. Qual a sua visão a respeito? O hotel vem percebendo essa retomada?

RM: Acreditamos que a partir da reabertura da economia, que está diretamente ligada a vacinação em massa, teremos um sistema de trabalho híbrido, parte em home office e parte presencial e a tendência é que a parte presencial venha aumentando a sua participação ao longo do período, para captar essa nova demanda, implantamos o espaço de coworking WOJO Spot (gratuito) no lobby, o Room Office by WOJO em área privativa e os estúdios de transmissão e gravação em parceria com a R1 na parte de eventos corporativos e de mídia. A retomada ainda é cautelosa, mas acreditamos que até o final deste ano e início de 2022 teremos no mínimo 50% do volume de vendas corporativas do período pré pandemia.

HN: Quais as diferenças entre 2020 e 2021 o empreendimento vem sentindo quanto às demandas e números? De que forma as metas foram traçadas para este ano?

RM: Até o momento, 2021 tem sido mais impactado no resultado devido às restrições de mobilidade do que em 2020 quando tivemos o efeito da pandemia a partir de março. De forma muito objetiva definimos para este ano a meta de alcançar o break even operacional, entregar a melhor experiência aos nossos hóspedes com indicadores de RPS e NPS e garantir a valorização do empreendimento ao proprietário mesmo diante deste cenário.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal