Concretizando expectativas, o turismo nacional já opera acima dos índices pré-pandêmicos. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Índice de Atividades Turísticas cresceu 1,2% em agosto na comparação com julho deste ano e se encontra atualmente 0,1% acima do patamar de fevereiro de 2020.
Entre janeiro e agosto de 2022, o agregado especial de atividades turísticas acumula uma expansão de 39,1%. As informações constam na PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada na última sexta-feira (14). O IBGE avaliou o setor em 12 estados, com resultados mais expressivos em Minas Gerais (3,9%), São Paulo (0,6%) e Pernambuco (0,8%).
Já os destaques do resultado dos oito primeiros meses deste ano ficam por conta dos estados de São Paulo (45,7%), Minas Gerais (62,9%), Rio de Janeiro (20,4%), Rio Grande do Sul (51,8%) e Bahia (34,6%). De janeiro a julho de 2022, o IBGE já havia apontado um crescimento de 41, 9% do Índice de Atividades Turísticas frente a igual período do ano passado.
Em relação a agosto de 2021, o setor apresenta avanço de 22,8%, a 17ª taxa positiva seguida. Nesta comparação anual, o índice foi impactado especialmente pelo aumento das receitas das empresas de restaurantes, hotéis, locação de automóveis, transporte aéreo, serviços de bufê e rodoviário coletivo de passageiros, com números positivos em todas aos estados analisados.
Projeções de faturamento
Em julho, o faturamento do setor subiu 32,1%, segundo a FecomercioSP (Federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Já as previsões do WTTC (World Travel & Tourism Council) aponta que o turismo brasileiro deve movimentar US$ 122,28 bilhões em 2022.
Um estudo realizado pelo Sebrae afirma que as pequenas e médias empresas do segmento devem ganhar estabilidade no primeiro semestre de 2023, superando o faturamento de períodos anteriores na segunda metade do ano que vem.
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