quarta-feira, 12/novembro
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Novotel Recife supera desafios e eleva diária no 1º ano de operação

À beira do Cais de Santa Rita, um dos novos produtos da hotelaria recifense acaba de completar seu primeiro aniversário com bons resultados. Inaugurado no ano passado, o Novotel Recife Marina encerra seu primeiro ciclo de operação com destaque em diária média, na casa dos R$ 700, acima da média da capital pernambucana.

Ainda em fase de consolidação, o hotel da Accor busca se firmar como uma das principais opções de hospedagem tanto para o lazer quanto para o corporativo, reforçando sua proposta de oferecer conforto, conveniência e estrutura completa em um dos endereços mais emblemáticos da cidade.

Para entender o saldo desse primeiro ano e as perspectivas para 2026, o Hotelier News conversou com Luiz Gustavo Alves, gerente geral do empreendimento, que compartilhou impressões sobre o desempenho do hotel, as lições do período inaugural e os próximos passos na trajetória de crescimento do Novotel Recife.

O executivo destaca que, neste primeiro ano, o balanço é bastante positivo. “Hoje, estamos posicionados como o melhor hotel de Recife, com a maior diária média da cidade e uma taxa de ocupação de 50%, o que é um sucesso para um empreendimento de 300 apartamentos com apenas um ano de operação”, celebra.

A taxa de turnover também é motivo de comemoração, na casa dos 21%, o que, considerando o cenário do setor, é extremamente satisfatório. O gerente afirma que um dos principais destaques do Novotel Recife no período foi o índice de satisfação, que alcançou 91%, acima da média da bandeira no Brasil. O executivo ressalta que, apesar dos resultados positivos, posicionar um novo empreendimento traz lições importantes em termos de operação e estratégias.

“Ao longo de 2025, tivemos algumas oscilações nos nossos indicadores. No primeiro semestre, observamos uma dificuldade de distribuição, principalmente em janeiro, período em que há uma queda do mercado corporativo e crescimento do lazer em Recife, e acabamos não conseguindo nos posicionar para acompanhar este movimento. A partir de julho, alinhamos melhor a estratégia, e há uma forte tendência de crescimento no segundo semestre. Por isso, devemos fechar o ano com ocupação em torno de 56%, além de diária média e receitas em um nível bem interessante”, analisa Alves.

Desafios e perspectivas

O gerente do Novotel Recife conta que, neste primeiro ano de operação, o principal desafio foi trabalhar a diária média. Ele explica que Recife tem potencial para evoluir nesse quesito, uma das apostas da propriedade para trazer os resultados esperados.

Luiz Gustavo Alves
Executivo comenta estratégia em 1º ano de operação

“Como a ideia era posicionar o produto como o melhor hotel da cidade desde o início da operação, alavancar a diária média foi nosso principal objetivo e desafio. Além disso, também estamos trabalhando para consolidar o Novotel Recife no segmento de lazer. A cidade está muito orientada ao corporativo e eventos, logo, é crucial acompanhar as mudanças de demanda. Há esforços, por parte do poder público, em tornar Recife uma cidade ainda mais atrativa, e estamos observando esse movimento de perto para aproveitar as oportunidade”, diz.

Alves afirma que a perspectiva para 2026 é fazer uma segmentação de público mais assertiva, visando reduzir oscilações de ocupação. “Trata-se de equilibrar os indicadores, o que pode ser obtido por meio do desenvolvimento do produto com novos atrativos. Nossa ideia é fortalecer, por exemplo, o restaurante do hotel como um espaço para a cidade, não só para hóspedes”, comenta.

Também há planos de ampliação de diversos espaços do Novotel Recife para atender diferentes segmentos de mercado. Entre as estratégias, ele cita o trabalho com datas comemorativas, como Carnaval, além de levar eventos da Accor para dentro do empreendimento.

“Algumas tendências do turismo ajudam a alinhar melhor nossa estratégia. Por exemplo, hoje o cliente quer ter suas necessidades atendidas e encontrar um hotel para o qual ele queira retornar porque se sentiu bem recebido. Todos os aparatos tecnológicos que usamos colaboram para tornar o serviço mais ágil, mas o acolhimento humano ainda é o grande negócio, criando uma conexão mais profunda com o hóspede. É o que queremos para os próximos anos”, finaliza o gerente geral.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Accor

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