Em 2022, o mercado short-term rental, segmento que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro, foi avaliado em US$ 109,7 bilhões, com previsão de crescimento anual de 11,2% entre 2023 e 2030, conforme dados da OMT (Organização Mundial do Turismo). Este avanço é impulsionado por diversos fatores, como a maior flexibilidade proporcionada pelo trabalho remoto e a mudança no comportamento dos consumidores, que buscam mais comodidade e privacidade em imóveis por temporada.

Essa tendência de crescimento cria grandes oportunidades para proprietários de imóveis em todo o mundo, incluindo no Brasil, que podem se beneficiar dessas novas demandas. Ao oferecer opções de hospedagem sustentáveis e flexíveis, esses proprietários podem lucrar significativamente no mercado de aluguel short-term rental.

Para os proprietários brasileiros, este é um momento estratégico para ingressar no mercado, aproveitando o crescimento esperado. No entanto, é crucial considerar fatores locais, regulamentações específicas e metas de investimento antes de tomar decisões.

Oportunidades

Cidades turísticas brasileiras, com suas belezas naturais, estão se destacando nesta tendência crescente. Destinos costeiros, montanhosos e ricos em atrações naturais estão atraindo viajantes em busca de experiências autênticas e relaxamento, oferecendo excelentes oportunidades de investimento para proprietários que desejam lucrar com o short-term rental. Além desses locais, São Paulo destaca-se como um dos três destinos mais procurados, devido ao seu forte apelo no turismo cultural e de negócios, reforçando ainda mais o potencial lucrativo desse mercado.

Análises da Seazone com dados do Airbnb indicaram que os estados brasileiros com maior faturamento em 2023 foram São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A região Sudeste se destacou, acumulando mais de R$ 7,5 bilhões em reservas. São Paulo lidera em quantidade de imóveis disponíveis na plataforma, com 201,9 mil unidades para locação. Em 2023, a região Sudeste totalizou 384,1 mil imóveis listados no Airbnb.

Ao analisar cidades individualmente, o Rio de Janeiro liderou com 10,9 mil anúncios a mais do que São Paulo. Com suas 42 praias e alta demanda, Florianópolis ocupou o terceiro lugar no ranking, com 36,2 mil anúncios ativos no último ano. Em termos de faturamento, o Rio de Janeiro liderou com mais de R$ 1,2 bilhão pelo Airbnb, representando crescimento de 67,25% em relação a São Paulo, que alcançou quase R$ 748 milhões. Florianópolis seguiu com R$ 568 milhões em faturamento.

Perspectivas futuras

O mercado de short-term rental no Brasil apresenta um cenário otimista, com estabilidade nas taxas de ocupação e aumento significativo no número de imóveis, indicando uma demanda consistente em todo o país. A resiliência pós-pandemia e os picos de crescimento confirmam a solidez de um mercado adaptável e em expansão.

Para os proprietários, este é um momento oportuno para investir, aproveitando as tendências favoráveis e o crescimento esperado no mercado, que está em plena expansão, impulsionado por destinos turísticos naturais e cidades com ampla oferta de imóveis no Airbnb.

(*) Crédito da foto: Divulgação