Oriente MédioNúmeros são da consultoria STR

Os hotéis no Oriente Médio registraram resultados negativos em fevereiro. Na África, os principais indicadores foram melhores. Nas duas regiões, os destaques positivos ficaram com o Quênia, que vem se recuperando, Líbano e Omã. Os dados são da consultoria STR.

No Oriente Médio, na comparação entre fevereiro de 2017 e de 2018, a ocupação recuou 0,7%, para 70,5%. Já a diária média caiu 7,3%, para US$ 161,96, enquanto o RevPar (receita por quarto disponível) diminuiu 7,9%, para US$ 114,26.

O continente africano teve um fevereiro bem mais positivo, apontam os dados do STR. Enquanto a ocupação avançou 3,8% (para 61%), a diária média subiu 7,3% (para US$ 125,04) e o RevPar cresceu 11,4% (para US$ 76,26).

Como mencionado, o mercado queniano foi destaque, embora com os números ainda estejam distantes das médias históricas. A ocupação subiu 2,8% (para 55,3%), enquanto o RevPar cresceu 0,7% (para 73,17 shillings). Na direção contrária, a diária média decresceu 2%, para 132 shillings.

Oriente Médio: destaques

O Líbano registrou o primeiro crescimento nos indicadores hoteleiros desde 2015. Ainda assim, segundo analistas da STR, preocupações relacionadas à segurança ainda sejam um desafio para o mercado local. No mercado libanês, a diária média avançou 2,5% (para 149,81 libras libanesas), enquanto o RevPar subiu 2% (para 77,53 libras libanesas). A ocupação, no entanto, recuou 0,5%, para 51,7%.

Já Omã foi o grande destaque da região. A diária média, por exemplo, subiu 1,7% (para 174,85 rials), segunda alta consecutiva nesse indicador. Já a ocupação atingiu o percentual recorde de 74,7%, subindo 4% no período. Por fim, o RevPar avançou 5,8%, para 128,87 rials.

* Foto de capa: pixabay/Geralt