SwireO complexo tem shopping, residenciais, restaurantes e um hotel

Miami é um destino turístico sempre em voga. Compras, praias e o clima quente quase o ano todo são parte do charme que conquista o público, tanto norte-americano, quanto estrangeiro. Hoje, a região de Brickell é uma das mais movimentadas da cidade e o Swire Group tem participação nisso. Com obras iniciadas em 2012 e concluídas quatro anos depois, o Brickell City Centre foi um indutor de investimentos no local, ajudando em sua revitalização.

Ao todo, o complexo (com shopping, restaurantes, residencial e um hotel) custou de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões. Para Maile Aguila, vice-presidente sênior e diretora de Vendas da empresa, o empreendimento ajudou a direcionar os holofotes para a região. “Antes as pessoas pensavam somente em Palm Beaches, por exemplo. Agora, o foco se voltou para Brickell como polo corporativo, de lazer e residencial. Por isso estamos lá”, explica.

Em entrevista exclusiva à reportagem do Hotelier News, a executiva citou o Brickell City Centre como grande norteador para a empresa na área. Com 5 milhões de metros quadrados (m²) de área construída, o projeto abriga um shopping center, restaurantes, torres residenciais e comerciais, além do East Miami, hotel de luxo da Swire Hotels.

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Com outros terrenos em Brickell, Maila disse que o grupo não possui planos a curto ou médio prazo relacionados à hotelaria. “O mercado de hotéis é muito importante para Swire, mas não temos pressa. Existem planos de um grande hotel no futuro, mas nada concreto”, afirmou.

Swire: brasileiros

Familiarizada com o português, Maile fala que aprendeu o idioma depois de tantas vezes ouvi-lo em almoços e caminhadas pelo complexo. “Os brasileiros têm o Brickell Centre City como segunda casa e, em algumas situações, até como primeira”, brinca. “Temos um mix muito grande de nacionalidades latino-americanas na propriedade, incluindo Venezuela, Equador, México, Argentina, entre outras”, complementa.

A importância dos canarinhos pode ser visualizada em números. Com 600 apartamentos nas torres, 12% são ocupados por brasileiros, o que equivale a 73 apartamentos. Para Maile, a porcentagem é significativa. “Sempre tivemos os olhos voltados para o Brasil, inclusive com o East Miami. Agora recebemos pessoas do mesmo país para quaisquer segmentos. Seja lazer ou corporativo, eles procuram Brickell”, finaliza.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Swire Group