Na última terça-feira (7), durante a NYU International Hospitality Industry, evento realizado em Nova York, nos Estados Unidos, a rede de hotéis Extended Stay America, anunciou uma estratégia de crescimento no prazo de cinco anos, ancorada principalmente pelo primeiro programa de franchising e retorno à construção de novos hotéis após um hiato de dez anos. A companhia está "combinando seu modelo operacional com o modelo de franquia, com o objetivo de aumentar as opções de hospedagem de estada prolongada, cuja demanda cresce a cada ano, mas que carece de mais investimentos.

Em uma indústria composta por 55 mil hotéis e 5,2 milhões de apartamentos, aproximadamente 22% da demanda é oriunda de clientes com estada de cinco noites ou mais. No entanto, apenas 8% do inventário disponível é considerado como sendo long-stay. Enxergando uma demanda atraente dentro do segmento e crescimento de oferta limitado, a Extended Stay America optou pelo investimento, objetivando atender as necessidades dos viajantes de hoje.

Ao implementar um modelo operacional ágil e eficaz com apenas 12 ou 13 associados em cada propriedade, com padronização dos ambientes e procedimentos operacionais claros, a Extended Stay America foca na consistência da experiência do hóspedes em todo o portfólio da marca, eliminando resíduos e melhorando as políticas trabalhistas. 

Dessa forma, a companhia pretende aumentar seu portfólio com uma meta de 700 unidades até 2021, das quais 70% serão pertencentes à rede e 30% franqueadas. "Pela primeira vez trabalhando com o modelo, podemos dizer que já estamos com franqueados bem capitalizados e capazes de desenvolver suas áreas de mercado, que pode incluir a compra de unidades existentes e convertê-las em unidades franqueadas. O objetivo é que cada franqueado tenha um sem número de propriedades, aumentando a presença da marca em mercados inteiros", disse Jim Alderman, diretor de ativos da ESA.

* Crédito da foto: Pixabay/edar