Gustavo Syllos, CMO da Costa do Sauípe
(foto: Filip Calixto)

O momento de turbulência na economia brasileira e o risco de impactos desse cenário no mercado do turismo ocasionaram reavaliações de ideias e postura no megacomplexo hoteleiro da Costa do Sauípe, instalado no norte da Bahia. O resort, tomando por base um compilado de pesquisas mercadológicas e de demanda, decidiu modificar seu posicionamento junto ao público e canais de distribuição, enaltecendo sua característica territorial e otimizando as vendas feitas por intermediários. Na primeira frente de trabalho o esforço foi no sentido de exaltar a característica de destino completo, com opções variadas e gastronomia farta. O outro pilar da modificação gera os resultados mais aparentes, aumentando em perfomance e resultados os índices do empreendimento.

"Num ano tão complicado estamos satisfeitos por conseguir sustentar alguns índices em situação idêntica ao ano passado e, em outros casos alcançar crescimento", afirma Gustavo Syllos, CMO do complexo. O profissional, que teve sua chegada ao empreendimento em consonância com a nova diretriz de atuação, revela que, no acumulado dos primeiros oito meses do ano, a ocupação média dos apartamentos está semelhante ao que houve no ano passado, ao passo que o RevPar (receita por apartamento disponível) cresceu 9%.  

A explicação para a subida nos índices de rentabilidade, mesmo com linearidade na ocupação, está na gestão dos ferramentas que vendem o resort e no enfoque maior dado ao público brasileiro – que representa 92% da frequência no estabelecimento. Segundo conta o CMO da propriedade, desde o ano passado houve um remanejo estratégico na postura do departamento que se relaciona com OTAs, operadoras e agências. A rigor, a tática utilizada foi aumentar a gama de canais de distribuição e travar negociações para expandir a margem de lucro do hotel frente às comissões pagas por reserva. Simultaneamente trabalhando para reafirmar a marca juntos aos turistas do País. 

De acordo com Syllos, mais do que eficaz tais mudanças se fizeram obrigatórias levando em conta a queda de eventos corporativos nos resorts do País e a necessidade de atrair o cliente de lazer o ano todo. 



Vista aérea do Costa do Sauípe
(foto: divulgação / Costa do Sauípe)

"Somos um destino de férias para a família brasileira. E definir o que somos também foi uma parte crucial no reposicionamento", elucida o executivo. Antes de começar a gerar resultados, o cronograma buscou entender a representatividade do complexo e para quem ele é feito. Daí a ideia do posicionamento como destino completo e não apenas como um resort dentre outros que dividem a mesma localização.

Chamar o Costa do Sauípe de destino começa a fazer mais sentido com uma explicação básica do tamanho do lugar. São três ofertas de hospedagem – pousada, resort e premium – reunindo mais de 1,5 mil apartamentos hoteleiros. Praias de visual e características distintas entre si, estrutura kids com atividades durante todo o dia, espaço de atrações noturnas com a Vila Nova da Praia e possibilidades para conhecer a cultura baiana dentro do complexo. 

"Há muitas atrações distribuídas entre dia e noite. Esportes, entretenimento infantil e para adultos, restaurantes [do hotel e regionais], lojas, vida cultural, shows, circo", enumera Syllos. "Procuramos agragar os atrativos da Bahia dentro do resort".

Serviço
costadosauipe.com.br