Segundo pesquisa do HotéisRIO (Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro), o primeiro semestre da hotelaria carioca foi de casa cheia, com a ocupação hoteleira alcançando uma média de 70,11% na Cidade Maravilhosa. Os bairros de Copacabana e Leme lideram o ranking com 77,30%, enquanto Ipanema e Leblon atingiram 75,86%, e Flamengo e Botafogo, 71,45%.
Já a Barra da Tijuca e São Conrado registraram 68,06% e o Centro ficou em 62,22%. A média do primeiro semestre deste ano é superior à do mesmo período de 2022, de 65%.
De acordo Alfredo Lopes, presidente do HotéisRIO, desde 2022 a cidade vem registrando aumento na ocupação hoteleira. “O Rio passou a ser também um destino de inverno, com festivais gastronômicos e uma grande diversidade de ofertas. Isso tem se refletido nas taxas de ocupação, com hotéis cada vez mais cheios”, aponta Lopes.
O cenário carioca
Diversos eventos têm data marcada para o segundo semestre de 2023 no Rio, com destaque para a Bienal do Livro, que ocorre no Riocentro e tem expectativa de público de mais de 600 mil pessoas, então tudo indica que a taxa de ocupação continuará alta. Além disso, a Secretaria de Estado e Turismo está apostando em diversas iniciativas para movimentar a demanda na região com o projeto O Rio de Janeiro continua lindo. E perto!.
Algumas mudanças vêm agitando a cena turística do Rio de Janeiro. Recentemente, foram anunciadas medidas que alteram a dinâmica dos aeroportos cariocas, e o Santos Dummont passará a operar somente dois destinos, enquanto o Galeão ficará com a demanda internacional e com voos nacionais mais curtos. As alterações passam a valer a partir de janeiro de 2024, então não devem alterar os resultados do segundo semestre.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Riotur
