O turismo na RMC (Região Metropolitana de Campinas) deve movimentar R$ 2,3 bilhões em 2024, segundo pesquisa realizada pelo IPC Maps. O valor representa aumento de 8,2% em relação ao ano passado. O crescimento do poder de compra dos trabalhadores e a maior disposição para lazer e viagens são alguns dos fatores que contribuem para essa alta, revela o portal Notícias de Paulínia.
Ainda de acordo com os dados, o aumento de gastos está distribuído entre as quatro classes sociais. O consumo potencial previsto para a classe A é de R$ 565,5 milhões (+ 8,5%), enquanto para a B a previsão é de que seja gasto R$ 1,2 bilhão (+8,2%). Na classe C, devem ser gastos R$ 500,4 milhões (+8,1%), enquanto a D deve direcionar R$ 32,5 milhões (+8,5%) para o turismo.
O crescimento das viagens também impulsionou novos negócios no setor. Atualmente, a RMC conta com 32,5 mil unidades em atividade, e 1,7 mil novos CNPJs em funcionamento, alta de 5,8%. Esse cenário reforça o potencial da região, que se iguala ou até supera algumas capitais brasileiras quando se fala em receita.
Aquecendo o turismo
O Aeroporto Internacional de Viracopos e as rodovias Anhanguera, Dom Pedro I e Professor Zeferino Vaz desempenham papel fundamental no turismo da RMC. O aeroporto facilita a chegada de turistas de várias partes do Brasil e do mundo, enquanto as rodovias garantem acessibilidade e conectividade eficientes dentro da região, impulsionando ainda mais o setor.
Além disso, a RMC é um polo forte no turismo de negócios, com a realização de feiras, congressos, reuniões e eventos. Os participantes desses eventos não apenas se hospedam em hotéis da região e procuram bons restaurantes, mas também reservam tempo para visitar atrações turísticas entre suas agendas. O segmento é crucial para os destinos, contribuindo significativamente para a economia local e movimentação do setor turístico.
(*) Crédito da foto: Divulgação/Prefeitura de Campinas