O Elevador Lacerda, um dos pontos turísticos mais visitados do destino
(foto: Pixabay/joelfotos)

A rede hoteleira da capital baiana apresentou em outubro taxa de ocupação de 50,73%, resultado bastante próximo do mês anterior – setembro, que encerrou com ocupação de 50,30%, mas ainda considerado baixo se confrontado com as médias históricas. Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se diminuição na taxa de ocupação, que passou de 56,64% em outubro de 2015 para 50,73% em outubro de 2016.

Dos quatro pólos hoteleiros da cidade, coube aos hotéis da Barra-Rio Vermelho os melhores desempenhos, seguidos pelos pólos do Centro-Pelourinho, Itapuã-Stella e Stiep-Pituba.

Observando os dados da Infraero – um dos melhores indicadores do desempenho do mercado de viagens do País – verifica-se que a crise nesse mercado é geral, mas se manifesta com intensidade diferente nas várias capitais turísticas do País. Nos primeiros nove meses deste ano, enquanto o número de passageiros nos aeroportos da rede caiu 7,7% em relação ao mesmo período de 2015, em Salvador essa queda foi de 18,8%. Já em outras capitais, como Recife, houve aumento de 1,2% no número de passageiros nesse mesmo período. 

Medidas fiscais e de atração de novos voos fizeram com que a participação de Recife no total de passageiros da rede aumentasse de 6,0% em setembro de 2015 para 6,6% em setembro de 2016; enquanto essa mesma participação caiu de 8,2% para 7,2% no caso de Salvador.

"Não podemos mais perder tempo, hotéis e postos de trabalho. Os hoteleiros têm se movimentado para reverter a crise. Em parceria com a Prefeitura de Salvador, recentemente percorremos o País com roadshows de hotéis, mostrando as novidades da nossa capital e apresentando novas estratégias comerciais da terceira maior rede hoteleira do País. Agora vamos trazer 300 operadores e agentes de turismo", comenta Glicério Lemos, presidente da ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seção Bahia).

Serviço
abihbahia.org.br