Um mercado que cresce rápido necessita de maior união e representatividade, afinal os interesses são os mesmos. Essa premissa inicial, que avançou para outros pontos em comum, foi o objetivo primordial da ABLT (Associação Brasileira de Locação por Temporada), que já nasceu com a participação das principais operadoras do segmento de short-term rental do país. Na lista estão B.Homy, Xtay, OZPED, Pineapples e Carpediem Homes, entre outras, envolvendo ainda pessoas físicas com poucas unidades sob gestão.

No final do mês passado, mais precisamente em 25 de setembro, houve em São Paulo o evento de lançamento oficial da entidade, que já reúne mais de 100 associados e mais de 10 mil imóveis sob gestão. Sem fins lucrativos, a entidade explica em seu site oficial (acesse aqui) que é “dedicada a promover, regulamentar e apoiar o mercado de locações por temporada no Brasil”.

“A ABLT foi criada com o objetivo de preservar e defender os direitos dos locadores por temporada, fomentar o desenvolvimento do setor, promover excelência nas práticas de locação e fornecer suporte e orientação para novos locadores”, diz Pedro Pongiluppi, CEO da OZPED e primeiro presidente eleito da ABLT. “Nossa ideia é obter associados em várias regiões do país”, acrescenta Pongiluppi, que tem suas operações centralizadas em Brasília.


Diretoria eleita da ABLT

Presidente: Pedro Pongiluppi (OZPED)
Vice-presidente: William Astolfi (B.Homy)
Diretor Financeiro: Gustavo Kremer (Seazone)
Diretor de Conteúdo: Omar Farhat (Omar do Rio)
Diretor de Parcerias: Samuel Gondim (Carpediem Homes)
Diretor de Marketing: Ricardo Urbano (Quarto à Vista)
Diretor Legal: Giorgio Barcellos (360 Suítes)
Diretor de Relacionamento com Investidores: Fabio Nahon (Pineapples)

OBS: o mandato da diretoria eleita tem duração de dois anos, com possibilidade de recondução​.


CEO da B.Homy e também integrante da chapa da primeira diretoria eleita da ABLT, William Astolfi conta que a criação da entidade era um plano antigo dos players que compõem o mercado de short-term rental. “Esse movimento em busca de maior representatividade começou lá por 2018, mas acabou não avançando. Sendo bastante honesto, acho que o mercado ainda não estava tão maduro à época como agora para dar esse passo”, explica.

Astolfi acrescenta que, indo além da questão da representatividade do segmento, o plano da ABLT é fortalecer o mercado. “Então, outros objetivos são dar suporte e treinamento para os associados e compartilhar boas práticas de gestão, além de fornecer orientação jurídica futuramente”, comenta o CEO da B.Homy. “Gostaria de destacar outra cosa: a pessoa física que administra também pode se associar, basta ter um anúncio.”

(*) Crédito da capa: Divulgação/ABLT