Rio terá menos acomodações na Copa devido ao atraso de muitas obras
(foto: arquivo HN/Juliana Bellegard)

Conforme definição do programa lançado em meados de 2011, o BNDES ProCopa Turismo tem como objetivo financiar a construção, a reforma, a ampliação e a modernização da rede hoteleira para a Copa do Mundo. Passados três anos e repassados mais de R$ 404 milhões, apenas três dos nove meios de hospedagem que receberam os valores estarão concluídos a tempo do Mundial, conforme publicado pela reportagem do jornal Folha de S. Paulo

Os seis projetos que estão com as obras atrasadas ou paralisadas somariam 2.045 novos quartos à oferta hoteleira do Rio de Janeiro. Os maiores empreendimentos que deixarão de ser entregues são o Windsor Mar da Barra, com 496 quartos, e o Grand Hyatt Barra, com 436 dormitórios, ambos localizados na zona oeste fluminense.

De acordo com o periódico, outras unidades que não ficarão prontas a tempo são o Arena Leme, que recebeu R$ 2 milhões e tem 13% das obras concluídas, o Hilton Barra, que obteve R$ 93,4 milhões, e o Hotel Glória, que teve R$ 50 milhões liberados, mas foi vendido para o para o fundo suíço Acron em fevereiro. 

BNDES
Os financiamentos do BNDES oferecem taxas de juros abaixo das que são cobradas no mercado e condições especiais de pagamento. Ouvido pela reportagem da Folha, Maurício Neves, superintendente da área industrial do banco, garante que continuará havendo investimento em projeitos hoteleiros mesmo depois do Mundial. 

"O nome ProCopa não é o mais feliz, mas o objetivo não era atender os 40 dias, mas sim mudar o patamar do setor de turismo. Nós não tínhamos um relacionamento com o setor e agora ele foi incorporado ao orçamento do banco", afirma.

Serviço
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