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Selo SK impulsiona gestão responsável em restaurantes e hotéis

A adoção de práticas ESG deixou de ser tendência e se tornou um pilar estratégico para hotéis e restaurantes que desejam operar de forma sustentável, reduzir custos e responder às novas expectativas de hóspedes e investidores. Na gastronomia, esse movimento ganha relevância ainda maior, já que concentra parte significativa do consumo de recursos, geração de resíduos e interação direta com a comunidade local. Seguindo esses avanços, o Selo SK (Sustainable Kitchens) chega como um novo reconhecimento para empreendimentos que reúnem esforços para mitigar seus impactos em diferentes frentes de atuação.

Desenvolvido por Ana Rita Cohen, especialista em Gastronomia Responsável, Alimentação Saudável e Desenvolvimento Sustentável, com foco em cozinhas profissionais, o Selo SK foi criado a partir de uma metodologia que permite aos restaurantes fazer parte de um movimento global de sustentabilidade, promovendo a economia circular e práticas ESG.

“O Selo SK é fruto de uma metodologia que criei há muitos anos, com início em 2008, que se consolidou em 2012 e foi aprimorada ao longo do tempo. Trata-se de um trabalho de consultoria para restaurantes que estão se conscientizando e desejam fazer a diferença”, explica Ana Rita em entrevista à reportagem do Hotelier News.

Metodologia

Para obter o reconhecimento, os estabelecimentos passam por um processo que dura, em média, seis meses, com base em cinco pilares:

  • Alimento
  • Saúde
  • Meio Ambiente
  •  Bem-estar da equipe
  • Arte e Cultura

“O Selo SK foi desenhado para atender a esses cinco pilares, com foco em humanização e conscientização. Tem sido um trabalho muito gratificante, com a ajuda da aceleração do Green Sampa, programa da Prefeitura de São Paulo, para avançar nos ganhos de escala”, conta a consultora.

Os pilares do Selo SK também estão baseados nos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), que são um conjunto de 17 metas globais estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas).

“Estamos falando em alimentação ecológica, agricultura regenerativa e desenvolvimento de menus conscientes a partir de uma gastronomia responsável. E os impactos vão além da redução de custos, mitigando também o desperdício de alimentos”, pontua Ana Rita.

Agora operando também como uma plataforma, o Selo SK aborda a circularidade dos alimentos, sua origem e qualidade, tratamento, emissões de carbono, manipulação, aproveitamento integral dos insumos e gestão de resíduos.

“Abordamos como os alimentos são manipulados, com foco na redução de desperdícios. Os resíduos são separados em três categorias: orgânicos, recicláveis e rejeitos. Promovemos um trabalho baseado na transparência e ética, para que os estabelecimentos apresentem um storytelling aos seus clientes a partir de ações implementadas”, explica a consultora.

Empreendimentos atendidos

Até o momento, quatro empresas foram atendidas. Para 2026, o Selo SK busca ganhar escala, tendo a cidade de São Paulo como projeto-piloto. O Rosewood São Paulo, por exemplo, vem passando por uma ampla reorganização interna em seus restaurantes, visando melhorar seu impacto ambiental e social.

Hoje (24), Ana Rita entrega o Selo SK para o restaurante Da Quebrada e lança o livro Sustentabilidade para Restaurantes — do solo ao prato, da Editora Senac.

(*) Crédito da foto: Divulgação

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