setur-spIniciativa foi apresentada pelo secretário Vinícius Lummertz

Muito se discute a respeito dos impactos da crise para o setor do turismo. Pairam dúvidas acerca da retomada das atividades e especula-se até mesmo sobre novos hábitos de consumo em um período pós crise. Visando debater essas questões e agilizar a retomada do setor após a pandemia, a Setur-SP (Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo) junto a FIA (Fundação Instituto de Administração) criou uma plataforma para disseminar boas práticas, dados econômicos, campanhas e linhas de crédito, dentre outras ações para o turismo como um todo.

Intitulada Mutirão do Turismo, a iniciativa foi apresentada pelo secretário Vinícius Lummertz na última segunda-feira (4), durante uma conferência online que contou com mais de 180 participantes, entre prefeitos e secretários municipais de todo o estado. Dentre os assuntos debatidos, também foi definida uma agenda de videoconferências com as 70 estâncias e os 140 municípios de interesse turístico  para tratar da mobilização para as medidas de enfrentamento e diminuição dos efeitos da Covid-19.

Setur-SP: a ação

Já em operação, o site da iniciativa reúne as ações iniciais para gestão da crise. Dividido por setores, conta com seções diversas que discutem temas como boas práticas. O site ainda inclui as edições diárias dos boletins do CIET (Centro de Inteligência da Economia do Turismo), produzidos desde março para monitorar a evolução da Covid-19 e seus efeitos no segmento, um dos mais afetados pela crise. 

As campanhas realizadas pela Setur-SP nas redes sociais também ficam disponíveis, além de uma lista de dez princípios para lidar com os desafios do momento e ajudar a construir um novo turismo no período pós-crise.

Outro auxílio promovido pela plataforma é o acesso ao Programa de Crédito Turístico, criado pela Setur-SP com a Desenvolve SP. Lá, é possível viabilizar linhas de financiamento em condições especiais oferecidas por instituições parceiras: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Povo e BNDES. Ativo desde 17 de março, o programa já conta com mais de 1.800 pedidos de recursos, sendo 97% deles para capital de giro.

Lummertz está otimista quanto à iniciativa: “Esse fôlego é importante em um cenário como o atual. Como mais da metade dos pedidos são de pequenas e médias, em algum momento esta ajuda chegará aos que ficaram sem reservas para enfrentar a crise”.

(*) Crédito da foto: Arquivo HN