A cada mês, um ligeiro avanço frente aos 30 dias anteriores. Em setembro não foi diferente e a hotelaria das Américas do Sul e Central encorpa a retomada iniciada em junho. Embora a performance ainda esteja distante dos padrão pré-pandemia, a gradual recuperação prossegue. Na região, Brasil e Colômbia são bons exemplos, mostram dados da STR.

Na análise da região como um todo, os indicadores seguem muito baixos. A ocupação é a maior desde março, mas é a mais baixa para o mês na série histórica da STR. O mesmo vale para a diária média e o RevPar. Com isso, frente a igual período de 2019, o primeiro indicador caiu 58,1%, para 24,9%. Os dois demais cederam 26,7% (para US$ 58,94) e 69,3% (para US$ 14,67), respectivamente.

STR: Colômbia e Brasil

No mercado brasileiro, o cenário repete o da região, com os indicadores avaliados sendo os melhores desde março. No entanto, na comparação anual, a distância ainda é muito grande. Em setembro, por exemplo, a ocupação cedeu 57,5%, para 26,1%. Diária média e RevPar, por sua vez, recuaram 17,1% (R$ 243,11) e 64,7% (R$ 63,34), respectivamente.

Na Colômbia, após cinco meses com a ocupação em um dígito, finalmente essa barreira foi vencida (13%). Ainda assim, o indicador registrou queda de 79,3% na comparação anual. Diária média e RevPar caíram, respectivamente, 23% (202.815,26 pesos) e 84% (26.291,91 pesos). Mesmo assim, como no Brasil e na região, a performance atingida foi a melhor desde março.

(*) Crédito da foto: Vinicius Medeiros/Hotelier News