STR - balanço 2019_Europa_São PetersburgoVista de São Petersburgo: cidade teve maior ocupação da década

Assim como nos Estados Unidos, 2019 foi um ano de performance moderada para a hotelaria europeia. Ainda assim, hotéis do Velho Continente registraram expansão nos três principais indicadores do setor. Destaques positivos para São Petersburgo e Tel Aviv, que apresentaram desempenhos recordes em alguns dos índices medidos pela STR. 

A hotelaria europeia beirou a estabilidade na ocupação, com leve crescimento de 0,4% frente a 2018, a 72,2%. Foi a alta de 1,8% (para € 113,36) na diária média que puxou para cima o RevPar. Na mesma base de comparação, o indicador avançou 2,2%, fechand0 2019 em € 81,90, informa a STR.

STR: praças em destaque

Com aumento de 11,1% na ocupação (a 67,1%), São Petersburgo registrou em 2019 a mais alta ocupação da década. Em paralelo, a cidade russa atingiu o quinto ano consecutivo com incremento de RevPar, que avançou 2,9% (para 4.310,78 rublos). O ponto negativo foi a diária média. Influenciada pela base de comparação elevada de 2018, ano de Copa do Mundo, o indicador cedeu 7,3%, para 6.424,66 rublos. 

Em Tel Aviv, os níveis de RevPar foram os mais altos da série histórica da STR, encerrando 2019 a 705,31 shekels (+2,5%). Analistas da empresa ponderam que a expansão de 11,1% na chegada de turistas internacionais no país tem relação direta com o resultado. Ainda assim, a ocupação beirou a estabilidade, subindo 0,3% (para 75,4%). Por fim, a diária média aumentou 2,2% (para 935,38 shekels), balizando o incremento de receita dos hotéis locais.

(*) Crédito da capa: Shai Pal/Unsplash

(**) Crédito da foto: Daria Gorbacheva/Unsplash