STR - resultados América do Sul_PanamáCidade do Panamá fugiu dos resultados negativos no continente

Depois de um janeiro fraco, a hotelaria sul-americana manteve o lento desempenho em fevereiro. Dos três principais indicadores do setor, a região registrou queda em dois deles. Segundo a STR, Cidade do Panamá, no Panamá, foi uma exceção no continente, tendo boa performance no mês.

Sempre na comparação com igual período de 2018, a hotelaria da região teve queda 9,3% na diária média (para US$ 96,49). O desempenho ruim no indicador puxou para baixo outro: o RevPar cedeu 6,7% (para US$ 57,38). O índice só não teve números ainda piores porque o mercado sul-americano viu a ocupação subir 2,9%, para 59,5%.

STR: Lima e Cidade do Panamá

Em linha com os resultados do continente, a capital peruana teve queda em dois indicadores. Na comparação com fevereiro de 2018, ocupação e RevPar cederam 9,6% (para 55,9%) e 8,2% (para 235,72 novos soles), respectivamente. Já a diária média cresceu 1,5% (para 421,39 novos soles) na mesma base de comparação. 

Analistas da STR apontam que a queda na ocupação tem relação com o aumento de 6,1% na oferta (inventário disponível). A capital peruana recebe, a partir de 26 de julho, os Jogos Pan-Americanos, com novos investimentos no setor. Ainda assim, em fevereiro, a demanda (room nights vendidos) recuou 4,1%. A base de comparação é anual.

Fugindo ao desempenho do restante do continente, a Cidade de Panamá teve crescimento nos três indicadores avaliados pela STR. Ocupação, diária média e RevPar subiram 7,9% (para 60,9%), 3,4% (para 98,47 balboas) e 11,5% (para 59,95 balboas), respectivamente. 

O resultado, segundo a STR, pode ser explicado pela alta de 8% na demanda, a maior desde outubro de 2017. Em resultado, os níveis de ocupação foram os mais altos para o mês desde 2014. Além disso, a consultoria lembra que a celebração dos 500 anos de fundação da capital panamenha ajuda a estimular o turismo local.

(*) Crédito da capa: pvdberg/Pixabay

(**) Crédito da foto: Julianza/Pixabay