STR - dados julho2020_São PauloEm São Paulo, ocupação segue muito baixa, refletindo-se no RevPar

No mesmo ritmo de junho, a hotelaria nas Américas do Sul e Central manteve a leve retomada em julho. Como mostram dados da STR, mensalmente os indicadores dão sinais de melhora, embora os números absolutos continuem fracos. Ainda com a pandemia descontrolada, o Brasil segue com ocupações muito baixas, refletindo-se também no RevPar.

Os três indicadores analisados pela STR continuam com expressivas quedas – todos com recuo de dois dígitos. Se comparados a abril e maio, contudo, os sinais de melhora são evidentes. Em julho, na comparação anual, ocupação, RevPar e diária média cederam 68,6% (para 19%), 79,2% (para US$ 10,13) e 33,8% (para US$ 53,40), respectivamente. Os níveis absolutos dos dois primeiros são os mais baixos para o mês em toda série histórica.

STR: Brasil e Peru

Embora a ocupação tenha caído frente a junho, Peru prossegue com o melhor desempenho no indicador na região. Analistas da STR explicam que medidas tomadas pelo governo peruano estão estimulando a demanda hoteleira. Ainda assim, os níveis de diária média e RevPar são os menores em toda série histórica da empresa norte-americana. 

Sendo assim, em julho, a ocupação no país andino recuou 24,7% frente igual período do ano passado, a 47,5%. Já diária média e RevPar caíram 54,8% (para 185 novos soles) e 65,9% (para 87,90 novos soles), respectivamente, na mesma base de comparação.

No Brasil, as três métricas avaliadas apresentaram melhora frente a junho, mas seguem com performance ruim. O RevPar, por exemplo, cedeu 79,6% frente a igual período de 2019 (para R$ 35,47), valor mais baixo para o mês em toda série histórica da STR. Já ocupação e diária média recuaram 71,7% (para 17%) e 28,1% (para R$ 280,61), respectivamente.

(*) Crédito da foto: Vinicius Medeiros/Hotelier News