STR - performance Américas agosto_internaEventos ajudaram a impulsionar a performance do Rio de Janeiro

Com crescimento na demanda (room nights vendidos), a hotelaria das Américas Central e do Sul teve bons números em agosto. No período, a STR identificou expansão nos principais indicadores do setor. A empresa, contudo, destaca que os aumentos identificados na diária média e no RevPar tiveram influência da volatilidade do câmbio. Lima e Rio de Janeiro foram destaques positivos do mês. 

O resultado superou a performance de Dubai e dos Estados Unidos. No geral, a hotelaria das duas regiões teve crescimento de 1,4% na ocupação, para 59,9%. Já diária média e RevPar registraram expansão em dois dígitos, muito em função da volatilidade do câmbio. Enquanto o primeiro índice avançou 11% (para US$ 94,48), o segundo teve incremento de 12,6% (para US$ 56,63). A base de comparação é anual.

STR: Lima e Rio

Impulsionado pela realização dos Jogos Pan-Americanos, a capital peruana teve alta nos três principais indicadores do setor. Os melhores resultados foram registrados no dia 9 de agosto, quando ocupação e RevPar subiram 41,9% e 62,4%, respectivamente. Com isso, segundo analistas da STR, a performance do mês foi a melhor de todo ano de 2019. 

No geral, a ocupação na capital peruana subiu 6,2% frente igual período de 2018, fechando agosto a 68,9%. Puxado pelo crescimento da ocupação, o RevPar aumentou 9,2% (para 301,33 soles) na mesma base de comparação. Por fim, a diária média teve incremento de 2,8% (para 437,10 soles).

Já no Rio de Janeiro, a oferta (inventário disponível) subiu pela primeira vez em 2019 (+0,8%), mas a demanda cresceu ainda mais (+4,7%). Segundo analistas da STR, eventos como a Meia Maratona do Rio de Janeiro e o Bunker Festival contribuíram decisivamente para a performance observada no indicador.

Dessa forma, em agosto, a ocupação na cidade subiu 3,9% frente igual período de 2018, fechando a 54,3%. Puxado pelo avanço de 6,2% na diária média (para R$ 360,27), o RevPar aumentou em dois dígitos, fechando o mês com alta de 10,2% (para R$ 195,57) na mesma base de comparação.   
 
(*) Crédito da capa: Susana Vera/Reuters

(**) Crédito da foto: Raphael Nogueira/Unsplash