taxa de desempregoÍndice é inferior ao de 2018, que encerrou o ano em 12,3%

Segundo dados do Pnad-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua) divulgados hoje (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego entre os brasileiros voltou a cair. O índice encerrou 2019 em 11,9%, número inferior ao registrado em 2018 (12,3%). 

Os resultados do último trimestre encerrado em dezembro ficou em 11%, enquanto o terceiro trimestre havia indicado 11,8%. Mesmo com a queda, o número de desempregados no país ainda é de 11,6 milhões de pessoas. O indicador é melhor do que o apresentado ao final de setembro, quando 12,5 milhões de brasileiros estavam sem emprego.

A média anual de desocupados, segundo informações da Agência Brasil, encerrou 2019 com menos de 215 mil pessoas frente a 2018. Com recuo de 1,7%, o índice ficou em 12,6 milhões. No último trimestre de 2019, a queda na comparação com os três meses anteriores ficou em 7,1%, ou menos 883 mil pessoas. Com relação a igual período de 2018, o recuo é de 4,3%, o que significa menos 520 mil pessoas.

Taxa de desemprego: categorias

De acordo com o Pnad, a média anual da população ocupada alcançou os 93,4 milhões, 2% superior ao registrado em 2018. Na comparação do último trimestre de 2019 com o período anterior, a alta é de 0,8% – o que representa mais de 751 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre em 2018, a elevação ficou em 2%, ou seja, mais 1,8 milhão de pessoas.

Na categoria de trabalhadores autônomos, o número cresceu 4% na média anual (24,2 milhões de pessoas), na mesma base de comparação.No último trimestre o índice ficou estável em relação ao período anterior e cresceu 3,3%, mais 782 mil pessoas.

O índice de empregados informais subiu 4% na média anual, ou seja, 446 mil pessoas frente a 2018. No último trimestre de 2019 os números ficaram estáveis comparados ao período anterior e teve alta de 3,2% se comparado a 2018.

Trabalhadores com carteira assinada cresceram 1,1% na média anual, o que representa um crescimento de 356 mil pessoas. A alta se deu por conta da criação de 99 mil vagas formais de emprego em novembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

(*) Crédito da foto: Wilson Dias/ABR