O entrevistado de hoje (6) é um grande apreciador de shows de rock, concertos de música clássica ou uma festa trivial com os amigos. Diretor de Marketing da Buenas Hotéis, Fábio Redondo também gosta de aproveitar o tempo livre com a família e os cachorros de estimação.
Com 46 anos, o executivo é formado em Turismo na Universidade Anhembi Morumbi, pós-graduado em Hotelaria na London Hotel School e em Marketing de Serviços na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). O profissional faz parte da terceira geração de uma família empreendedora, de imigrantes espanhóis, que investiu forte na hotelaria de São Paulo.
Desde os 17 anos, atua na Buenas Hotéis, e ficou apenas dois anos em Londres, trabalhando no Hilton Park Lane. Hoje, Redondo conversa com o Hotelier News sobre captação de demanda, performance, entre outros pontos importantes. Confira!
Três perguntas para: Fábio Redondo
Hotelier News: Como os empreendimentos da Buenas Hotéis têm trabalhado para captar demanda? Qual a estratégia de marketing adotada?
Fábio Redondo: Inicialmente, nossa principal estratégia foi melhorar o posicionamento nas principais OTAs. Contratamos uma empresa especializada em Revenue Management e melhoramos o ranking e as notas dos hotéis. Porém, ainda havia uma restrição dos hóspedes em buscar o centro de São Paulo em decorrência das notícias negativas e dificuldades que a região passou no pós-pandemia.
Assim, hoje, em parceria com outros empresários da região, buscamos focar e divulgar a melhora na segurança, os atrativos culturais e gastronômicos da região, a conveniência de estar próximo aos principais centros de exposição e ruas de compras de São Paulo. Enfim, apresentamos o centro como uma boa alternativa.
HN: Ao longo deste ano, como tem sido a performance dos empreendimentos?
FR: O início do ano foi bem aquém do esperado. Os meses de janeiro e fevereiro foram muito fracos na cidade de São Paulo, talvez pela proximidade entre o Ano Novo e Carnaval.
O segundo trimestre apresentou melhora e forte recuperação, principalmente em relação à ocupação media. A diária média teve uma pequena recuperação, que ajudou a alcançar números positivos e superar 2023, porém ainda estamos trabalhando em patamares abaixo do pré-pandemia.
HN: Como você visualiza o cenário que está se desenhando para o ano que vem?
FR: As perspectivas são positivas para 2025. Teremos a volta das atividades do Distrito Anhembi, que receberá milhares de visitantes e, historicamente, tem o centro como principal opção de hospedagem. E também o novo Pacaembu, que assim como o Allianz Parque, atrairá centenas de turistas nos dias de shows, aumentando significativamente a procura pela região. Mas precisamos estar atentos a alguns fatores que podem afetar o bom desempenho, tais como a alta do dólar e da inflação, eleições municipais e a escassez de mão de obra.
(*) Crédito da foto: Arquivo Pessoal