OMT - Zurab PololikashviliPololikashvili: dados ressaltam resiliência do setor

O turismo internacional continua em expansão em 2018. Depois de crescer 7% no ano passado frente a 2016, o setor manteve trajetória similar no primeiro semestre. Segundo dados da OMT (Organização Mundial do Turismo), a movimentação turística entre países cresceu 6% em relação aos primeiros seis meses de 2017.

Todas as regiões do planeta tiveram crescimento robusto no período analisado, apontam os números da OMT. Segundo a entidade, a expansão tem relação com a forte demanda de alguns dos principais mercados emissores do mundo, que se apoia, por sua vez, na melhora de suas economias.

Europa e Ásia-Pacífico foram os locais com melhor desempenho no período, ambos com alta de 7% frente a 2017. Na sequência aparecem Oriente Médio (+5%), África (+4%) e Américas (+3%). Duas sub-regiões chamaram atenção pelo crescimento demonstrado: tanto o Sul da Europa Mediterrânea, quanto Sudeste da Ásia registraram elevação de 9% na movimentação de turistas internacionais.

OMT: países e projeção

Do lado da demanda, França, Reino Unido e Rússia registraram aumentos de dois dígitos nos gastos externos na Europa. Da mesma maneira, Índia e Coreia do Sul impulsionaram o crescimento do turismo internacional região Ásia-Pacífico. Turista que mais gasta no mundo, os chineses apresentaram estabilidade no número de viagens para fora o exterior no primeiro semestre, aponta a OMT. 

“Os números do primeiro semestre de 2018 servem como mais uma prova da resiliência do setor e da sua trajetória de crescimento implacável”, avalia Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT. “Continuamos a trabalhar com nossos parceiros para traduzir esse crescimento em melhores empregos, mais benefícios para as sociedades e mais oportunidades de meios de subsistência e destinos sustentáveis ”, completa.

Numa análise do ano, a OMT informa que o primeiro semestre responde por 45% da movimentação turística internacional no ano. Os demais 55% ocorrem nos últimos seis meses, período de alta temporada no hemisfério norte, onde estão mercados emissores importantes e estratégicos.

Diante dos bons números do primeiro semestre e do fato de que os últimos seis meses são mais movimentados, a entidade tem perspectivas positivas para o restante de 2018. A projeção, contudo, é de crescimento em ritmo um pouco mais lento. Segundo os últimos dados divulgados do Índice de Confiança da OMT, as estimativas para maio-agosto e setembro-dezembro são um pouco menores do que janeiro-abril.

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(*) Crédito da foto: JESHOOTScom/Pixabay