Quem trabalha no setor hoteleiro sabe: o aprendizado não vem só das salas de reunião, mas das trocas diárias com hóspedes e equipes, das situações inesperadas e da rotina que nunca se repete. É nesse ambiente dinâmico que muitos profissionais constroem carreiras sólidas, movidos por propósito e vontade de crescer. Em celebração ao Dia do Hoteleiro, comemorado em 9 de novembro, a Accor reuniu histórias que refletem essa jornada.
São trajetórias de quem começou em funções operacionais e chegou à liderança, mostrando como a hotelaria pode ser um caminho de desenvolvimento real e contínuo. Entre eles estão Fernanda Caride (ibis Maringá), Luciano Rocha (Novotel Rio de Janeiro Leme), Juliana Valença (ibis São Paulo Tatuapé) e Thais Pradella (Mercure e ibis Budget Maceió Pajuçara) — quatro gerentes gerais que representam o espírito de uma geração de hoteleiros que transformam experiência em aprendizado e fazem da profissão uma escolha de vida.
A reportagem do Hotelier News conversou com os quatro gerentes gerais para conhecer um pouco mais sobre suas trajetórias, os desafios enfrentados ao longo do caminho e o que os mantém apaixonados pela hotelaria — uma profissão que, mesmo diante das transformações do setor, continua movida por propósito e conexão humana.
A visão estratégica de Fernanda Caride
Fernanda conta que descobriu a hotelaria ainda na escolha do curso universitário, por indicação do pai. Ao conhecer melhor o setor, percebeu o quanto ele é amplo e fascinante, envolvendo administração, gestão de pessoas, desenvolvimento de negócios e, principalmente, o prazer em servir. Foi essa combinação entre estratégia, hospitalidade e propósito que a motivou a ingressar na área. Desde que se formou, em 2006, a gerente geral do ibis Maringá segue apaixonada pela profissão e envolvida com o desafio diário de proporcionar experiências memoráveis aos hóspedes.
Ao longo da trajetória, ela buscou se aprimorar em áreas como inglês, finanças, gestão de pessoas e administração para adquirir uma base sólida e credibilidade no mercado. A convivência com profissionais de diferentes origens ampliou sua visão sobre o setor e reforçou seu desejo de crescer. Desde a faculdade, Fernanda tinha um objetivo claro: tornar-se gerente geral. Hoje, ao ocupar o cargo, considera que sua carreira seguiu exatamente o rumo que imaginava. Ainda assim, mantém novos projetos e metas dentro da hotelaria, movida pela vontade de continuar evoluindo e contribuindo para o desenvolvimento do setor.
“O que a hotelaria me trouxe de mais valioso foram as pessoas. Cada história, cada encontro e cada experiência me ensinaram a enxergar o mundo com um olhar mais sensível e humano. A convivência diária com diferentes culturas e personalidades despertou em mim a flexibilidade, o respeito às individualidades e o autoconhecimento. Aprendi que cada pessoa, cada investidor e cada momento são únicos — e é justamente essa singularidade que torna a hotelaria tão fascinante”, pontua.

Ela destaca que a profissão também proporcionou valores para sua vida pessoal. “Aprendi que seguir com propósito, valores bem definidos e coração aberto faz toda a diferença. E é isso que eu levo para o meu dia a dia profissional: a busca por alinhar o propósito da empresa ao de quem entrega e de quem recebe. Quando esse encontro acontece, a experiência se torna genuína, marcante e verdadeiramente transformadora, tanto para hóspedes, quanto para quem faz parte dessa jornada”, completa.
Com a retomada do turismo e a transformação constante do mercado, a falta de mão de obra qualificada se tornou um dos principais desafios da hotelaria. Em meio a esse cenário, profissionais experientes têm refletido sobre como tornar o setor mais atrativo e conectado às novas gerações. Para Fernanda, o momento pede novas abordagens — e começa por mostrar aos jovens o quanto a hotelaria pode ser fascinante: um universo diverso, multifacetado e cheio de oportunidades de crescimento.
Ela endossa que a chegada de novas tecnologias e da IA (Inteligência Artificial) tem tornado o setor mais dinâmico e produtivo, o que se conecta com o perfil das novas gerações. Por isso, defende que é fundamental apresentar a hotelaria como um ambiente de inovação, capaz de oferecer aprendizado rápido, oportunidades reais de desenvolvimento e, ao mesmo tempo, preservar a essência do servir.
Para ela, também é essencial repensar modelos de trabalho mais flexíveis e trajetórias que valorizem o propósito, o equilíbrio e o aprendizado contínuo. “Quando conseguimos unir propósito, tecnologia e humanidade, tornamos a hotelaria ainda mais atraente e inspiradora para os profissionais do futuro”, analisa.
Desenvolver uma carreira sólida na hotelaria, para Fernanda, passa por um princípio simples, mas essencial: amar o que se faz. Ela reconhece que a profissão exige entrega e resiliência, e que o caminho nem sempre é fácil, mas repleto de recompensas. “O grande segredo para se desenvolver na hotelaria e construir uma trajetória sólida é, acima de tudo, fazer o que se ama”, afirma.
Fernanda destaca que o setor demanda renúncias e superação, mas também oferece experiências profundamente enriquecedoras. Para ela, manter o entusiasmo mesmo nos dias mais intensos é o que garante longevidade na carreira. “É importante manter o prazer no que se faz, mesmo nos dias mais intensos, e lembrar sempre do propósito que nos trouxe até aqui”, diz. Além disso, reforça que estudar continuamente, acompanhar tendências e cuidar das pessoas são atitudes indispensáveis. “Quando unimos paixão, propósito e curiosidade, o crescimento é uma consequência natural — e a trajetória se torna não apenas sólida, mas também inspiradora.”
Desde o início da carreira, ainda como recepcionista, Fernanda se espelhou em líderes que a inspiraram a buscar excelência e propósito em cada etapa de sua trajetória. Ela recorda que Paulo Melega, da Atrio Hotel Management, foi uma das primeiras referências marcantes. “Sua postura e dedicação em conduzir os negócios me inspiraram a buscar sempre o melhor de mim e me projetar na carreira”, conta.
Com o passar do tempo, acumulou aprendizados em diferentes empresas e, dentro da Accor, teve contato com gestores que contribuíram de forma decisiva para seu crescimento. Atualmente, cita Rodrigo Mangerotti, seu gestor, como uma das principais fontes de inspiração. “Sua visão, sua forma de conduzir a equipe e o incentivo diário que oferece me motivam a crescer e a seguir evoluindo”, afirma.
De olho no futuro, Fernanda demonstra entusiasmo em seguir contribuindo com o setor, especialmente em temas ligados a ESG e Desenvolvimento de Novos Negócios. “São assuntos que me inspiram profundamente e que se conectam com meu lado operacional — aquele que dá vida a um hotel e transforma ideias em experiências reais”, explica. Sua aspiração, resume, é continuar unindo propósito, inovação e sustentabilidade para construir “uma hotelaria cada vez mais consciente, transformadora e rentável”.
A determinação de Juliana Valença
Com mais de duas décadas dedicadas à hotelaria, Juliana construiu uma trajetória marcada por crescimento, curiosidade e amor pela profissão. Hoje à frente do ibis São Paulo Tatuapé, ela fala sobre o início de sua carreira, os aprendizados que colecionou e o que a mantém motivada no setor.
Sua história com a hotelaria começou ainda muito jovem, quando percebeu o encanto por trás da arte de receber. “Iniciei minha carreira em 2003 na abertura do ibis budget Paulista, como anfitriã de reservas, aos 18 anos. Fiquei quatro anos por lá, aprendendo a operação em todos os departamentos”, conta. A profissional relembra que a motivação veio de uma viagem marcante na adolescência. “Uma viagem que fiz com 14 anos para a Disney me encantou pelo setor de turismo. Meus olhos brilharam por todo o processo que envolvia a viagem, especialmente a hotelaria”. Desde então, mergulhou de vez na área e nunca mais saiu.
Ao longo da jornada, Juliana seguiu um plano bem traçado, fruto de dedicação e propósito. Ela lembra que desde o início desejava participar do programa de formação gerencial da Accor e trabalhou duro para chegar lá. “Sim, posso afirmar que sonhei com esse caminho e me dediquei intensamente para alcançá-lo”, diz, orgulhosa de ter conquistado o que almejava ainda no início da carreira.
Entre tantos aprendizados, a executiva destaca que a hotelaria também a transformou como pessoa. Para ela, o período da pandemia foi um divisor de águas — um momento de colocar em prática a empatia e o senso de cuidado que a profissão exige. “Foi um momento que colocou à prova não somente a gestão, mas também a empatia e humanidade de cada um de cuidar de nós”, recorda. Ela acrescenta que estar ao lado da equipe durante aquele período foi fundamental. “Mantivemos a união, a resiliência e a dedicação — isso mostrou o real significado da hospitalidade”.

Atenta às transformações do mercado, Juliana reconhece que o setor enfrenta desafios para atrair novos talentos, mas acredita que a hotelaria tem diferenciais poderosos. Ela explica que o ambiente dinâmico e multicultural é algo único. “Exercemos um trabalho dinâmico e divertido. A hotelaria nos permite conhecer pessoas e culturas”. Ainda assim, a gerente destaca a importância de adaptação e inovação nas formas de trabalho, além de benefícios para tornar o setor mais atrativo às novas gerações.
Quando o assunto é crescimento profissional, Juliana é enfática: o segredo está na paixão genuína pelo que se faz. “Permita-se apaixonar pela arte de servir. Aqui podemos conhecer pessoas, culturas e ainda crescer sempre profissionalmente”, aconselha.
Inspirada por líderes que conciliam visão estratégica e sensibilidade humana, a gerente cita com carinho um nome marcante em sua trajetória. “Franck Pruvost, hoje consultor hoteleiro, foi um líder inspirador para mim porque unia uma visão de futuro clara, um profundo conhecimento do negócio e um lado humano extraordinário”, comenta. Olhando para o futuro, ela pretende continuar evoluindo dentro da Accor, vivenciando novas experiências e contribuindo cada vez mais para o fortalecimento da hotelaria brasileira.
A jornada inspiradora de Luciano Rocha
Com uma trajetória sólida construída ao longo de mais de duas décadas, Rocha reflete sobre sua história na hotelaria — um caminho de dedicação, aprendizado e paixão por servir. A relação do gerente geral do Novotel Rio de Janeiro Leme com no setor começou cedo, ainda na adolescência. E ele relembra com entusiasmo seu primeiro contato com a hospitalidade.
“Iniciei minha carreira hoteleira na Accor logo que completei 17 anos, especificamente no Novotel São Paulo Center Norte, no departamento de Governança. Era minha primeira experiência profissional em uma empresa de grande porte”, conta. O acolhimento que recebeu da equipe foi essencial para despertar o desejo de crescer. “Fui muito bem acolhido e isso foi muito valioso para minha adaptação e aumentar o desejo de me desenvolver”, complementa. Desde então, acumulou experiências em diferentes áreas e unidades, somando 24 anos na empresa e passagens por cinco hotéis em três cidades.
Ao olhar para a própria trajetória, ele reconhece que o destino foi ainda mais generoso do que havia imaginado. Rocha explica que seu plano inicial era se tornar gestor de uma área específica, mas os desafios o levaram a percorrer um caminho mais amplo. “Posso dizer que minha carreira foi além dos rumos que eu imaginava. Cada desafio, cada equipe e cada hotel por onde passei me ajudaram a ir além e construir quem sou hoje como profissional”, afirma, satisfeito por ter superado suas próprias expectativas.
Entre os grandes aprendizados da carreira, ele destaca a importância da empatia e da resiliência, especialmente durante a pandemia — um período que redefiniu sua forma de liderar. “Foi um tempo em que administrar significava, antes de tudo, cuidar das pessoas e oferecer apoio, mesmo quando o cenário era incerto e difícil”, relembra. Para Rocha, aquele momento mostrou o verdadeiro significado da hospitalidade. “Acolher e servir com dedicação e excelência, independentemente das circunstâncias”.
Falando sobre o presente e os desafios do setor, ele reconhece que a hotelaria vive um momento de escassez de mão de obra, o que exige novas estratégias de engajamento e atração de talentos. “Precisamos cuidar de quem já está conosco e, ao mesmo tempo, tornar a hotelaria mais atrativa para as novas gerações”, observa. Em seu dia a dia como líder, busca motivar as equipes por meio do reconhecimento e do incentivo constante. “Reconhecer o esforço, dar feedback e proporcionar um ambiente de respeito fazem toda diferença para manter o engajamento”, pontua.

Para quem deseja seguir e prosperar na hotelaria, Rocha é categórico: é preciso vocação e gosto genuíno por pessoas. “Considero a hotelaria uma vocação! Não é uma carreira fácil — exige dedicação, inovação e realmente gostar de pessoas”, destaca. Segundo ele, o aprendizado contínuo e o desejo de fazer a diferença são pilares para construir uma trajetória sólida.
Ao longo de sua carreira, o profissional teve o privilégio de trabalhar com líderes que deixaram marcas profundas. Ele valoriza especialmente aqueles que souberam equilibrar firmeza e sensibilidade. “Os que mais me influenciaram foram aqueles que cobravam, mas também escutavam e apoiavam, que reconheciam e gostavam de desenvolver pessoas — algo que tento colocar em prática regularmente”, diz.
De olho no futuro, o gerente geral demonstra entusiasmo com as transformações do setor e reforça seu propósito de seguir evoluindo como líder. “Minhas aspirações estão atreladas à vontade de seguir evoluindo para o desenvolvimento dos negócios e das pessoas, gerando resultados realmente consistentes. Quero acompanhar essa transformação da hotelaria para que seja cada vez mais humana, inclusiva, inovadora e sustentável”, conclui.
Da base ao topo: a jornada de Thais Pradella
Com mais de duas décadas dedicadas à hotelaria, a gerente geral dos hotéis Mercure e ibis budget Maceió Pajuçara, construiu uma trajetória marcada por aprendizado, dedicação e amor. Sua história com o setor começou cedo — e de forma intensa.
Ela relembra o início da carreira, ainda como estagiária, no Novotel São Paulo Center Norte. “Iniciei minha trajetória como estagiária, em um programa de estágio rotativo que me permitiu passar por todas as áreas do hotel durante seis meses. Ao término, fui contratada como commis, dando início à minha carreira na área de A&B (Alimentos e Bebidas)”, conta.
A partir daí, o crescimento foi natural, resultado de empenho e reconhecimento. “Essas promoções aconteceram por meio de reconhecimento profissional e participação em programas de desenvolvimento, como o PFNG (Programa de Formação de Novos Gerentes)”, relembra.
Para Thais, o encantamento pela hospitalidade começou ainda na faculdade de Turismo, mas se fortaleceu ao conhecer a cultura da Accor. “A identificação com os valores da empresa, reconhecimento, oportunidade e um excelente ambiente de trabalho reforçaram meu desejo de fazer parte de uma organização referência no mercado — e sigo no setor até então”, afirma.
Ao refletir sobre sua trajetória, a gerente geral demonstra satisfação por ter alcançado o objetivo que sempre perseguiu: tornar-se gerente geral. “Fico muito feliz de ter atingido meu grande objetivo profissional, que é tornar-me gerente geral. Quando iniciamos a carreira na base, às vezes parece impossível chegar à posição de gestora de uma unidade. O caminho é longo e exige muita dedicação, estudo e comprometimento”, explica. Para ela, a conquista é simbólica — representa a recompensa de quem acreditou e perseverou. “Quando finalmente alcançamos esse objetivo, é um momento muito marcante, a sensação é de que todo o esforço valeu a pena”, completa.
A vivência no setor também moldou sua forma de enxergar o mundo e as pessoas. Ela acredita que a maior lição da hotelaria é o olhar humano e genuíno sobre o outro. “A hotelaria me trouxe uma visão mais profunda sobre o verdadeiro significado da hospitalidade. Aprendi a olhar para as pessoas de forma genuína e a entender que elas estão no centro de tudo o que fazemos”, diz. Essa postura, segundo Thais, ultrapassa as fronteiras do ambiente profissional. “Servir e cuidar precisa fazer parte de quem você é, estar presente no seu DNA.”
Quando o assunto é o atual desafio de escassez de mão de obra, Thais defende uma mudança de mentalidade. “A hotelaria pode e deve ser uma porta de entrada para os jovens que desejam iniciar suas carreiras. Trabalhar em um hotel é uma escola de vida”, pontua. Para ela, despertar o interesse das novas gerações exige mostrar o potencial formador do setor e oferecer oportunidades reais de crescimento. “Valorizar as pessoas, oferecer desenvolvimento contínuo e promover equilíbrio entre vida pessoal e profissional são fatores essenciais para reter talentos e fortalecer o orgulho de pertencer ao setor”, reforça.
Questionada sobre o segredo para construir uma carreira sólida, Thais é direta: tudo começa pela paixão em servir. “A hotelaria vale muito a pena! Trabalhar com o coração aberto e ser apaixonado por servir é o que torna a hotelaria tão especial”, diz. A executiva reconhece que é uma profissão exigente, mas também profundamente recompensadora. “Essa profissão exige entrega, empatia e resiliência, mas recompensa por poder fazer a diferença no dia de alguém.”
Ao longo de sua trajetória, ela teve a sorte de ser cercada por líderes que marcaram sua caminhada. “Tive a oportunidade de trabalhar com diversos líderes que fizeram e ainda fazem a diferença na minha trajetória”, destaca. A executiva valoriza especialmente aqueles que inspiram pelo exemplo e pela proximidade. “Em todos os hotéis por onde passei encontrei profissionais de alta performance, com competência e conhecimento ímpar sobre o setor, que nos mostravam diferentes modelos de negócio e nos permitiam compreender a hospitalidade em sua essência”, diz.

Olhando adiante, Thais revela o desejo de ampliar seu impacto e explorar novas áreas dentro da hotelaria. “Hoje, meu objetivo é gerenciar hotéis de maior complexidade e representatividade, que me permitam atuar também na área de grandes eventos e em projetos com foco em sustentabilidade”, afirma. “A longo prazo, desejo expandir minha atuação para a gestão hoteleira corporativa, tendo a oportunidade de contribuir com a administração e o desenvolvimento de múltiplas unidades.”
As trajetórias dos gerentes gerais revelam que a hotelaria vai muito além de gerenciar hospedagens — trata-se de desenvolver pessoas, cultivar empatia e transformar o trabalho em uma extensão da própria essência. Cada história mostra que o setor é, ao mesmo tempo, escola e palco: onde vocações se descobrem, talentos se consolidam e a paixão por servir move carreiras inteiras. A força desses profissionais reafirma o poder da formação, da experiência prática e da liderança humana na construção de uma hotelaria cada vez mais inspiradora e preparada para o futuro.
(*) Crédito das fotos: Divulgação















