Em dezembro do ano passado, a terceira fase do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) foi aprovada. Hoje (4), a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) solicitou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e a Isaac Sidney, presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a prorrogação da carência para início dos pagamentos dos empréstimos realizados por meio do programa.

O ofício foi enviado por José Roberto, presidente da CNC, que mostra a preocupação com o fato do pagamento das primeiras parcelas ter início este mês. “As empresas, sob influência dos impactos econômicos advindos da crise da covid-19, ainda não conseguiram se recuperar, não dispondo de condições para arcar com esse compromisso neste momento”.

A CNC alerta, ainda, nos ofícios enviados, que a gravidade da pandemia e o consequente fechamento do comércio, como tem sido feito em cidades e estados brasileiros, também precisa ser levado em consideração para uma eventual prorrogação de carência. “A retomada não ocorreu conforme o previsto e continuamos experimentando as consequências e o agravamento da situação, com o retorno de medidas que incluem o fechamento de estabelecimentos”, diz trecho um dos trechos dos documentos.

“Corremos o risco de serem inviabilizados milhões de empreendimentos, sendo evidente que aquele cenário inicialmente previsto não mais é compatível com a realidade”, conclui Tadros.

CNC: prazo maior para as MPEs

Diretor da CNC responsável pelo Cetur (Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade ) da entidade, Alexandre Sampaio se reuniu na última terça-feira (3) com o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, para reiterar o pedido de ajuda às MPEs (micro e pequenas empresas). A Confederação defende que as MPEs tenham um prazo maior para pagarem as primeiras parcelas do Pronampe. Outra entidade que pediu a prorrogação das MPs para o turismo foi a FecomércioSP.

(*) Crédito da foto: Rauten-Kauf/Pixabay