FecomercioSP- carnavalEstimativa é que vendas do varejo obtenham alta de 5% no mês de fevereiro

São Paulo se tornou referência entre os destinos brasileiros para curtir o Carnaval e, tamanha popularidade vem apresentando resultados financeiros. Em 2019, a capital paulista arrecadou R$ 720 milhões durante o feriado e, segundo a FecomercioSP, a estimativa para este ano é de movimentação de R$ 906 milhões no comércio e serviços como bares, hospedagens, farmácias, fantasias e ambulantes.

A projeção é de alta de 5% nas vendas do comércio varejista da cidade. Segmentos como supermercados e vestuários também serão diretamente impactados, e tendem a apresentar elevações de 2,5% e 6%, respectivamente. Isto, porque os foliões este ano estão mais dispostos a gastar este ano. De acordo com uma pesquisa realizada pela Booking.com, os brasileiros pretendem investir até R$ 1,5 mil nas festividades carnavalescas.

Contudo, o levantamento da FecomercioSP, com base no IPCA de janeiro, mostra que a média de preços estará 2,58% acima da inflação do que há um ano. O item que puxou o aumento foi a carne, que subiu 27% dos últimos meses. O etanol também registrou alta de 8,18%, assim como lanches (4,17%). Em contrapartida, os valores de refrigerantes e água caíram 5,88%, e da cerveja, 4,11%.

“O número recorde de blocos deve levar a cidade ao topo da lista do maior Carnaval de rua do Brasil. É uma conquista importante para a cidade, pois está sendo consolidada como destino de Carnaval o que São Paulo sempre foi essencialmente ‘exportador’ de turistas. E, com eles, vêm recursos para comércio e serviços, dando um ritmo mais forte à economia num período considerado mais fraco no município”, comenta Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da entidade.

FecomercioSP: impacto no turismo

A CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo) estima que, este ano, o Carnaval deve movimentar até R$ 8 bilhões no turismo nacional. Caso o montante seja confirmado, representará alta de 1% frente a 2019. Segundo o levantamento, os segmentos de Alimentação fora do lar, Hospedagens e Transporte de passageiros serão responsáveis por 88% do total esperado.

(*) Crédito da foto: Rovena Rosa/Agência Brasil