Lodging EconometricsEntre as cidades, Lima tem o maior pipeline com 4,6 mil quartos

Em movimento que já ocorre há certo tempo, o pipeline latino-americano fechou em queda ao fim do primeiro trimestre de 2020. Ao todo, a região conta com 702 projetos confirmados (124 mil quartos), queda de 2% frente igual período de 2019. Levando-se em conta o critério de total de apartamentos, a queda é um pouco menor: 1%. Os dados são da LE (Lodging Econometrics).

Segundo a consultoria, a região tem 324 projetos (57,1 mil quartos) atualmente em construção. Hotéis com obras previstas para começar em 12 meses somam 203 (39,4 apartamentos), enquanto unidades em fases iniciais de planejamento totalizam 175 (27,3 mil habitações). Ainda de acordo com a LE, 22  propriedades foram abertas no primeiro trimestre deste ano. Outros 36 empreendimentos foram anunciados no período, recorde negativo histórico.

México tem o maior pipeline latino-americano, com 222 projetos (40,6 mil quartos). Fecham o pódio Brasil (137 hotéis/22,6 mil habitações) e Peru (41 unidades/5,7 mil apartamentos). Já entre as cidades, as três primeiras posições são ocupadas por Lima (31/4,6 mil), Cidade do México (26/4,3 mil) e Cancún (23/11,2 mil). No Brasil, segundona Lodging Econometrics, São Paulo lidera com 18 propriedades (3,2 mil UHs).

Lodging Econometrics: marcas

Juntas, as chamadas quatro grandes (Marriott International, Accor, Hilton e IHG) detêm 54% do pipeline da região. Entre as marcas, ibis lidera com 67 projetos (8,8 mil quartos), seguindo por Hampton by Hilton (25 hotéis e 2,9 mil habitações) e Hilton Garden Inn (23 propriedades e 3,1 mil UHs). No caso do último, há uma unidade prevista em São Paulo, na Avenida Rebouças.

No comunicado divulgado à imprensa, a LE informou que o coronavírus teve efeito mais expressivo apenas nos últimos trinta dias do trimestre. “Ainda é cedo para prever o verdadeiro efeito da pandemia na indústria de hospitalidade”, diz o texto.

(*) Crédito da foto: adolfo-atm/Pixabay