IBGE - setor de serviçosGarçom carrega prato em restaurante no Rio de Janeiro

O volume de serviços no Brasil ficou estagnado, em novembro, pelo segundo mês consecutivo. Além disso, a performance foi a pior para novembro em dois anos, indicando moderação para o final de 2018. Os dados foram divulgados hoje (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Em relação a novembro de 2017, o volume do setor apresentou alta de 0,9%. O desempenho foi o melhor para o mês nessa base de comparação desde 2014, quando houve avanço de 1%. Além disso, também hoje, o IBGE anunciou revisão do dado relativo ao mês de outubro. Em um primeiro momento, o instituto havia informado avanço de 0,1% e, agora, confirmou que o setor também mostrou estabilidade.

“Já são duas estabilidades e uma queda. Temos um setor de serviços mais moderado depois da reação pós-greve de caminhoneiros", explica Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa no IBGE. "Depois dessa recuperação, agora temos um comportamento mais moderado, mas não diria ainda uma estagnação”, completa.

IBGE: atividades

Apesar da estabilidade, em novembro houve avanço em quatro das cinco atividades pesquisadas. Destaque para o ganho de 0,8% no segmento de serviços de informação e comunicação. 

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio registraram alta de 0,3%. Já serviços prestados às famílias subiram 0,4% e serviços profissionais, administrativos e complementares expandiram 0,1%. A única queda foi registrada por outros serviços, de 0,2%.

Em dezembro, houve melhora significativa das expectativas dos empresários do setor de serviços para os próximos meses. Além disso, a confiança apurada pela FGV (Fundação Getulio Vargas) terminou o ano com a terceira alta consecutiva. No turismo, a projeção também é positiva

“O setor de serviços caminha, portanto, para encerrar o ano de 2018 em terreno positivo e exibir um desempenho ainda melhor em 2019. Sua recuperação é parte vital do processo de crescimento da economia, dado seu peso no PIB e sua importância na geração de empregos”, avaliou a consultoria Rosenberg & Associados, em nota.

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(*) Crédito da foto: Sergio Moraes/Reuters