STR - performance maio 2020_Lima_PeruVista aérea da capital peruana: programa do governo impulsionou ocupação no país

Depois de um março enganoso e um abril bastante duro, a hotelaria das Américas do Sul e Central continuou lutando pela sobrevivência em maio. Ainda assim, na comparação com o mês anterior, os três indicadores – apesar de ainda muito ruins – apresentaram pequena melhora. Mercados que vêm atraindo atenção das grandes redes internacionais nos últimos anos, Peru e Colômbia prosseguiram com números muito fracos, mostra a STR.

Em maio, segundo a empresa, os níveis absolutos dos três indicadores avaliados foram os mais baixos para o mês desde o início da série histórica. Sempre na comparação anual, a ocupação cedeu 73% (para 15,3%), sendo decisiva para o tombo de 82,2% no RevPar (para US$ 8,31). Com a demanda bastante restrita, a diária média não resistiu e caiu 34,3% (para US$ 54,17).

STR: Colômbia e Peru

Em maio, a ocupação no país de Gabriel Garcia Márquez permaneceu praticamente estável frente a abril (6,7%), mas registrou queda de 88,4% na comparação anual. O expressiva recuo no indicador, como na maior parte do continente, derrubou o RevPar em 92% (para 12.253,20 pesos) na mesma base de comparação. Já a diária média cedeu 30,8%, fechando o período 183.331,93 pesos. Segundo analistas STR, os níveis absolutos dos dois primeiros índices foram os mais baixos para o mês em toda série histórica.

Na nação andina, embora a situação não seja muito diferente, há uma curiosidade. Em função de um protejo do governo peruano chamado Apoyo Solidario, destinado a  profissionais de saúde e viajantes em período de quarentena, a ocupação no hotéis do país foram as mais altas do continente. Além disso, o indicador foi um pouco superior a abril, informam analistas da STR.

No geral, sempre na comparação anual, a ocupação no Peru caiu 38,9% em maio, fechando o período a 39,9%. Com o programa governamental, que previa tarifas promocionais ao público-alvo do projeto, a diária média despencou 48,6%, para 214,74 soles. Por fim, o RevPar cedeu 68,6% (para 85,66 soles), no pior resultado do indicador para o mês em toda série histórica.

(*) Crédito da capa: Ricardo Gomez Angel/Unsplash  

(**) Crédito da foto: Willian Justen de Vasconcellos/Unsplash