SalvadorNo Dia do Trabalhador, Salvador teve ocupação de 50,73%

Pelo quarto mês consecutivo, a hotelaria de Salvador teve crescimento de ocupação. Em abril, a ocupação média dos hotéis soteropolitanos foi de 58,62%, 10 pontos percentuais frente igual período de 2017. Outro indicador em destaque foi o RevPar, que subiu 19%, atingindo R$ 125,53. Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA), em parceria com a Taxinfo.

Na contramão do desempenho dos outros dois indicadores, a diária média na capital baiana recuou 1,6%, encerrando abril em R$ 214,15. Glicério Lemos, presidente ABIH-BA, celebra o resultado, mas destaca que o mercado ainda está em recuperação. "A capital ainda sofre pela escassez de alternativas para enfrentar a baixa estação. No entanto, é sustentada, pois se mantém há cerca de sete meses", explica. “Queremos reforçar as ações de divulgação do destino com o setor público, para que os resultados possam continuar crescentes”, completa.

A despeito do resultado da hotelaria de Salvador, a Bahia vem apresentando um conjunto de dados contraditórios. Números do IBGE apontam que a atividades turística no estado apresentou queda de 9,4% no primeiro bimestre de 2018, pior resultado do país. Em compensação, a cidade de Porto Seguro registrou aumento no número de desembarques no primeiro trimestre.

Salvador: mais números

Dos quatro polos hoteleiros de Salvador, coube ao de Itapuã/Stella Maris o melhor desempenho. A seguir, veio os hotéis da Barra/Rio Vermelho, Centro/Pelourinho e Stiep/Pituba. Já os feriados, embora com impacto pequeno, ajudaram a impulsionar a hospedagem local na baixa estação. No Dia do Trabalhador, por exemplo, a taxa de ocupação foi de 50,73%, com diária média de R$ 216,21.

 (*) Crédito da foto: Soel84Pixabay